Informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese, mostram que a taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo aumentou de 16,1%, em março, para 16,7%, em abril. Segundo os dados, a taxa de desemprego aberto elevou-se de 13,5% para 13,9% enquanto a de desemprego oculto passou de 2,6% para 2,8%.
No ABC, no entanto, houve uma pequena melhora nos índices. Em abril de 2018, a taxa de desemprego total na região era de 16,5%, já em março de 2019, o índice caiu para 15,2% e desacelerou até a faixa de 14,4% em abril deste ano.
O total de desempregados foi estimado em 1.872 mil pessoas, 100 mil a mais do que no mês anterior. Esse resultado decorreu do aumento insuficiente do nível de ocupação (geração de 105 mil postos de trabalho, ou 1,1%), para absorver a expansão da População Economicamente Ativa (205 mil pessoas se incorporaram à força de trabalho da região, ou 1,9%).
O contingente de ocupados foi estimado em 9.339 mil pessoas. Segundo posição na ocupação, diminuiu o emprego assalariado (-1,3%), resultado da retração do assalariamento com carteira de trabalho assinada no setor privado (-2,2%), parcialmente compensada pelo aumento do assalariamento sem carteira assinada (3,6%). Elevaram-se os contingentes de autônomos (9,6%), empregados domésticos (1,0%) e aqueles classificados nas demais posições (4,5%) – composto por empregadores, donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração e profissionais liberais.
Entre fevereiro e março de 2019, permaneceu relativamente estável o rendimento médio real dos ocupados (-0,1%) e elevou-se o dos assalariados (1,0%), que passaram a ser estimados em R$ 2.100 e R$ 2.208, respectivamente.