Em entrevista exclusiva ao canal RDtv, nesta quinta-feira (23), em São Caetano, Dom Pedro Carlos Cipollini, bispo da Diocese de Santo André, reafirmou que a política é uma ação para a promoção da paz e que o respeito entre as opiniões contrárias deve ocorrer. Criticou a falta de um estadista no Brasil, que possa realizar movimento de união entre as opiniões divergentes entre os políticos e os demais agentes da sociedade.
Bispo quer que política promova o diálogo
Cipollini acha que os políticos e todas as outras instâncias da sociedade têm de aprender a dialogar. “O diálogo é o encontro, a escuta, o respeito, assumir, aceitar que o outro tem direito de dizer o seu ponto de vista mesmo diferente do seu, de forma que aquele que está do outro lado não é teu inimigo, ele pode ser um adversário no sentido eu ele pensa diversamente. Adversário, mas não inimigo”, disse o bispo.
Para Cipollini, brigas por divergência viraram praga
O bispo afirmou que uma coisa que temos de eliminar da vida pública brasileira é considerar que quem pensa diferente como inimigo, não é isso. “Isso é uma praga que inferniza a política e faz com que a política que fique pequena, se apequene como naqueles lugarejos do interior onde tudo se levava para o campo pessoal. Então nesse sentido temos muitos políticos que têm grandeza de mentalidade e de aceitar a oposição”, continua.
Brasil precisa de um estadista
“Não existe o embate político só com o sim, só com a adesão, é preciso levar a contradição no sentido dos pensamentos diferentes e depois aqueles que conseguem fazer a convergência das diversas opiniões para o ponto, esse é o estadista e é isso que falta no Brasil, falta um estadista”, completou Dom Pedro
Bispo é contra a flexibilização do porte e posse de arma
Dom Pedro Cipollini também se colocou contra a flexibilização das leis para porte e posse de armas. Para o bispo, a ideia de fazer com que a população possa se armar é para “imitar os Estados Unidos”, que segundo Vossa Excelência Reverendíssima, ainda leva a cultura “do faroeste, do extermínio dos índios, da invasão de território e da conquista”. Além disso, considera que a intenção do armamento é contemplar a indústria bélica.
Cidades do ABC terão passeata pró-Bolsonaro
Mesmo sem o consentimento do presidente Jair Bolsonaro (PSL), seus apoiadores seguem com a ideia de realizar passeata no próximo domingo (26), a favor do chefe da Nação e em resposta às manifestações de educadores contra o contingenciamento nas universidades públicas. Além dos atos na avenida Paulista, Diadema, São Bernardo e Mauá também organizam manifestação.
Vídeo mostra confusão entre segurança e Julinho Fuzari
Foi divulgado nas redes sociais um vídeo em que o vereador de São Bernardo Julinho Fuzari (Cidadania) e um segurança do Hospital Assunção entraram em conflito na última quarta-feira (22). As imagens mostram o parlamentar entrando no local, o segurança se colocou à frente e, após uma discussão que as câmeras não mostram, os dois vão parar no chão. Na sequência, são separados por assessores. Fuzari não compartilhou as imagens nas redes sociais.
Partido Novo quer debater Arsep Mauá
O partido Novo vai promover na próxima terça-feira (23), em Mauá, um debate sobre a Arsep (Agência Reguladora de Serviços Públicos) da cidade. A ideia é explicar para que serve tal autarquia e também como pode melhorar o seu trabalho dentro do município.
Petista procura MP por investigação sobre GCM
O vereador de Diadema Josemundo Dario Queiroz, o Josa (PT) protocolou no Ministério Público nesta quinta-feira (23) uma representação pedindo a instalação de investigação sobre as condições da Guarda Civil Municipal (GCM). O petista questiona os portes de arma prestes a vencer, o uso de arma de choque vencida, as dificuldades com os rádios de comunicação das viaturas e a sede da corporação que não tem muro de proteção.
Vicentinho se confunde em voto sobre Coaf
O deputado federal Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho (PT) votou favoravelmente a manutenção do COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) com a pasta da Justiça e Segurança Pública, ao invés do Ministério da Economia. Segundo a assessoria do petista, o parlamentar “se confundiu” no momento do voto.