ABC registra 358 casos de dengue até abril

(Foto: Rafael Neddermeyer)

No primeiro quadrimestre deste ano, a região já registrou 358 novos casos de dengue na região, um óbito e outras 641 ocorrências seguem em investigação. Quem encabeçou a lista foi Mauá, com 109 vítimas do mosquito Aedes Aegypti, sendo 60 autóctones (contraídos na cidade) e uma vítima fatal. Entre janeiro e fevereiro, a cidade sediou capacitação de agentes de saúde para combater os altos índices larvatórios na cidade.

Na sequência aparece São Bernardo, com 98 casos, sendo 50 deles autóctones, outros 48 importados (contraídos em outro município) e 321 casos em investigação. Diadema teve 91 casos, sendo 34 das ocorrências contraídas na cidade, outros 46 importados e 202 casos em investigação.

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Em Santo André, foram 45 casos da doença, sendo 18 autóctones e 27 importações. São Caetano registrou 12 casos, sendo 11 importados e um autóctone. Outros quatro casos seguem em investigação. Já Ribeirão Pires teve três vítimas, todas casos importados. Rio Grande da Serra não informou até o fechamento da matéria.

Casos avançam quase 700%
Em comparação ao mesmo período do ano passado, o número de casos de dengue cresceu 678% entre as seis das sete cidades da região, de 46 ocorrências no primeiro quadrimestre de 2018 para 358 vítimas nos primeiros quatro meses deste ano. Quem despontou a contagem foi Mauá, que contabilizou apenas três ocorrências no ano passado e 109 este ano. São Bernardo contabilizou 16 casos; Diadema (12); Santo André e São Caetano com seis ocorrências cada; Mauá e Ribeirão Pires três em ambas.

O Ministério da Saúde alerta que o aumento de casos, mesmo fora do verão, se deve principalmente a condições ambientais como temperatura elevada e chuvas. O governo identificou alta circulação do sorotipo 2 do vírus, o que contribui o aumento de casos.

Para combater o problema, as equipes de vigilância epidemiológica reforçam atividades de conscientização e prevenção contra o Aedes Aegypti, mosquito transmissor da chikungunya, febre amarela e zika. Entre as atividades desenvolvidas estão visitas casa a casa, além de imóveis e espaços com grande número de pessoas como escolas, unidades de saúde, empresas, comércios, condomínios e pontos estratégicos, como estacionamentos desativados.

A orientação da Secretaria de Saúde de Mauá é que a população colabore e permita a entrada de agentes de endemias e de saúde para que os imóveis sejam vistoriados e os proprietários orientados.

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