Após 11 dias de greve, os professores da Universidade Metodista, em São Bernardo, acionaram o Ministério Público de Trabalho (MPT) e participam, nesta quinta-feira (09/05), de audiência às 14h, para discutir a continuidade do movimento, a situação do não pagamento dos salários atrasados e acerto do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). A greve conta com adesão de 90% dos docentes, cerca de 350 professores dos três campi.
Após caminhadas e reivindicações de professores ao longo da semana, o presidente do Sindicato dos Professores (Sinpro ABC), Jorge Maggio, conta que a categoria não obteve qualquer retorno da Metodista a respeito dos pagamentos atrasados e cumprimento da convenção coletiva, que prevê por exemplo, o vale-alimentação. Com isso, a decisão de acionar o MPT. “Até agora não nos passaram um posicionamento sobre os pagamentos. O que restou foi acionar o Ministério Público para cobrar um retorno da Universidade”, explica o presidente ao afirmar que, a paralisação deve continuar se não houver acerto entre a instituição e os docentes. “Até que nos apresentem uma data concreta para o pagamento, continuaremos mobilizados”, afirma.
Auxiliares participam do movimento
O Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar (SAAE-ABC), que representa os mais de 700 profissionais não docentes da Metodista – que também estão com salários atrasados – participa de assembleia neste sábado (11/05), na sede do sindicato, em Santo André, para cobrar o pagamento do vale-transporte, alimentação, refeição e FGTS (atrasado desde 2015). O último salário recebido pela categoria foi referente a março, na sexta-feira (03/05).