Fórum debate tratamento e cuidados com a asma

(Foto: Divulgação)

No próximo dia 14 de maio será realizado um fórum para debater a asma. A ideia é tratar a forma como a doença é abordada no sistema de saúde e, também, abordar novas perspectivas para o tratamento.

Mais conhecida como bronquite asmática ou bronquite alérgica, a doença é uma inflamação crônica que pode provocar, por exemplo, a obstrução do fluxo de ar do ser humano – em casos mais graves, inclusive, pode haver a interrupção da passagem do ar pelo sistema respiratório. Dado de 2015 do Ministério da Saúde informava que cerca de 6,4 milhões de brasileiros lidam com a doença.

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No primeiro bloco do evento, realizado pelo jornal O Estado de S. Paulo, será debatido o tema sobre a asma no sistema de saúde. Já estão confirmados no debate Rogério Scarabel, que é diretor de normas e habilitação de produtos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Eduardo David Gomes de Sousa, analista técnico de políticas sociais da coordenação-geral de atenção especializada do Ministério da Saúde, e Stephen Doral Stefani, presidente da International Society for Pharmacoeconomics and Outcomes Research.

Na segunda parte do debate, onde a discussão será a respeito das novas perspectivas para o tratamento, haverá a participação, entre outros, do diretor de mercado da Sindusfarma, Bruno Abreu, e de Paulo Pitrez, coordenador institucional de pesquisa do Hospital Moinhos de Vento.

O evento ocorre no próximo dia 14 de maio, em São Paulo. O interessado pode fazer a sua inscrição gratuita diretamente na internet por meio do endereço eletrônico a seguir: (https://www.sympla.com.br/forum-estadao-cuidados-com-a-asma__501599)

Prevenção

Stephen Stefani, que participará do evento, afirma que, como os gastos da rede pública são mais para conter crises, não há muito espaço para prevenção. “O consumo de recursos e de energias é tão grande para tratamento, para tentar atender os pacientes que usam o sistema, que fica tímida a estratégia para educação e prevenção.”

Já para Eduardo David Gomes de Sousa, do Ministério da Saúde, a prevenção na rede pública é feita de maneira mais generalizada, com conscientização sobre higiene pessoal dentro de casa, como não ter acúmulo de poeira, além do acompanhamento feito com quem já tem a doença diagnosticada. De acordo com Stephen, no que diz respeito especificamente ao medicamento, o problema atual é a velocidade da necessidade ser muito maior que a capacidade do sistema de oferecer solução.

Caso pacientes mais graves não consigam o remédio gratuitamente e não tenham dinheiro para comprar em farmácias, Eduardo David Gomes de Sousa explica que qualquer pessoa pode entrar com um pedido no SUS. “Em tese, esse paciente (mais grave) é coberto com o medicamento que o SUS oferta (seria suficiente)”.

A doença

De acordo com o Ministério da Saúde, vários fatores – ambientais e genéticos – podem gerar ou agravar a asma. Um deles é a exposição à poeira ou ácaros e fungos. O histórico familiar também pode contribuir para o surgimento da doença, assim como rinite e obesidade. A asma não tem cura, mas o tratamento auxilia a atenuar o problema e até mesmo fazê-lo desaparecer ao longo do tempo. Os principais sintomas da doença são: tosse seca, chiado no peito, dificuldade para respirar, respiração rápida e curta e desconforto na região do tórax.

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