Carro bicombustível é maioria no mercado

A oferta de veículos zero km bicombustíveis tem aumentado apesar de o preço do álcool já não compensar para o bolso do consumidor. Isso significa, no entanto, que a tecnologia desenvolvida para rodar com os dois combustíveis, em qualquer proporção de mistura no tanque, veio para ficar.

Um bom exemplo foi o lançamento, nesta semana, do Golf 1.6 Flex, da Volkswagen, que eleva, assim, a oferta de veículos bicombustíveis para 99%. Da montadora, apenas o Santana, que deve ter a fabricação suspensa ainda este ano, não é oferecido com esta opção de motor.

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O novo carro da Volks não tem nenhuma outra alteração e pode ser encontrada em duas versões, com preços idênticos aos modelos a gasolina: a normal, com ar-condicionado a partir de R$ 52.572, e a Flash, série promocional e mais equipada, por R$ 51.490. O motor 1.6 l desenvolve 101 cavalos de potência, usando gasolina, e 103 cavalos com álcool.

Na General Motors, a situação é semelhante. Dos 11 modelos disponíveis, apenas cinco não são oferecidos com motor bicombustível: Celta 1.4l, Classic 1.6l, Blazer, S10 e Ômega. O último lançamento flex da montadora foi o Classic 1.0, em janeiro deste ano.

Apesar de não ter sido oficialmente divulgado pela GM, a linha 2007 do Astra já chegou às concessionárias. Sem muitas novidades, as mudanças ficaram por conta da configuração Advantage, que ganhou duas portas a mais e também a versão sedan.

Já na Fiat, só a Marea ainda não ganhou a opção do motor flexível. O mais recente lançamento da montadora italiana foi o Doblô bicombustível. Os carros da Fiat têm, no entanto, maior variedade de opção de cilindrada em termos de motor flex. O Palio, por exemplo, pode ser configurado com motor 1.0, 1.4 e 1.8.

A Ford está na lanterna entre as quatro grandes montadoras, com apenas dois modelos com opção flex: Fiesta, e EcoSport. A expectativa dos concessionários é que o próximo modelo da marca a sair com motor flex é a pick-up Courrier.

Das montadoras francesas, as opções de motor bicombustível são o C3, da Citroën, o Peugeot 206, ambos com motor 1.3, e os modelos Scenic 1.6 e Clio, da Renault. Das montadoras que produzem no Brasil, só as japonesas Honda e Toyota não têm versões bicombustíveis.

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