Apesar do crescimento após a eleição do presidente Jair Bolsonaro o PSL ainda busca arrumar a casa e se organizar já visando as eleições de 2020. Em entrevista ao RDtv na última sexta-feira (29), o ex-secretário de Mauá, Paulo Bartasar explicou o momento que vive a legenda na cidade. O coronel ainda não definiu sua possibilidade de disputar o comando do Paço no próximo ano.
O convite para fazer parte da legenda, de acordo com Barthasar, foi aceito de forma espontânea após participação na campanha do deputado estadual, Coronel Nishikawa. “Tive o prazer de reencontrar pessoas que fizeram parte da minha vida profissional e então, na caminhada, as coisas foram evoluindo, PSL ganhou projeção incontestável e evidentemente fui convidado para ingressar o partido”, conta.
No entanto, na visão do ex-secretário, o partido deve fazer verificação e mudanças de nomes associados ao diretório antes mesmo de estipular novas estratégias de governabilidade para a cidade. “Não vou esconder o jogo, traremos estratégias de acordo com experiências militares, mas precisamos antes disso colocar o partido em ordem”, afirma.
Com executivas formadas em São Bernardo, São Caetano, Diadema e Rio Grande da Serra, o PSL não possui determinação da estadual para cada município. De acordo com o presidente do diretório em São Bernardo, Walter Resende Filho o partido deve alinhar propostas regionais e, no futuro, apresentar mudanças palpáveis no ABC. “Há muita especulação e pouco campo. Vamos para a realidade, mostrar que somos a vidraça do poder e apresentar uma nova política”, relata.
Com chapa pura, Walter afirma que não há definição se a candidatura será solo ou com coligações. “O certo é trabalhar em cima de uma base, e não vir de cima. É isso que vamos fazer”, afirma.