O Colégio Darwin Central, localizado no Jardim do Mar, em São Bernardo, convocou cerca de 70 alunos da instituição para procedimento de Profilaxia (antibiótico utilizado para prevenção de doenças), em decorrência do caso do ex-aluno Arthur Lula da Silva, de 7 anos, neto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que morreu nesta sexta-feira (1º) com suspeita de meningite meningocócica – inflamação das membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal.
Embora ainda não haja confirmações da causa da morte, estudantes e munícipes que tiveram contato direto com Arthur em um período maior de 4h foram convocados para participar do procedimento, o que na visão do infectologista Virgílio Tiezzi Neto, da Faculdade de Medicina do ABC e Santa Helena Saúde, que também possui filhos matriculados na mesma escola, foi decisão assertiva. “Frente a suspeita deste tipo de meningite (bacteriana), a ação da escola em parceria com a equipe epidemiológica da Prefeitura foi essencial, embora tenha causado certo descontentamento em alguns pais”, diz. De acordo com o especialista, a avaliação e administração de medicamentos preventivos, inibe o desencadeamento da doença.
Os pais foram contatados via e-mail com o seguinte comunicado:
Entenda o caso
Arthur deu entrada no Hospital Bartira, em Santo André, às 7h20 desta sexta-feira (1º) com quadro instável e faleceu Às 12h11 devido ao agravamento de quadro infeccioso de meningite, segundo assessoria da Rede D’Or São Luiz, que o hospital faz parte.
Segundo informações do colégio, garoto estava afastado desde a última quarta-feira (27/2), quando começou a apresentar febres baixas, e então o quadro se agravou. Nesta sexta-feira, pais e estudantes que tiveram contato direto com Arthur participaram de mini-palestra sobre a doença, sanaram dúvidas e receberam orientações.
Entre os principais sintomas da meningite estão dores de cabeça, febre e confusão mental. Em caso de suspeitas, a orientação é buscar um especialista para avaliação do quadro de saúde.