Mesmo com a maioria favorável a comissão processante da vacância, o clima esquentou na Câmara de Mauá durante a sessão desta terça-feira (19). O primeiro “embate” foi entre Admir Jacomussi (PRP) e Marcelo Oliveira (PT). Enquanto o pai do prefeito Atila Jacomussi (PSB), elogiava a decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes que liberou o chefe do Executivo da prisão, Oliveira afirmou que Mendes é “um juiz do remédio que solta”, além disso, falava que a plateia poderia vaiar e xingar, pois, estava “acostumado”, algo que Admir entendeu como provocação.
Segundo embate: Manoel Lopes x Cincinato Freire
Na sequência, Manoel Lopes (DEM) relatou que não havia a necessidade da comissão processante mandar para o plenário um relatório provisório para saber se tal ação iria continuar ou não. “Se eu fosse consultado falaria para não enviar, pois, não é o correto”. A fala irritou Cincinato Freire (PDT), presidente desta comissão. “O senhor (Manoel Lopes) perdeu uma grande oportunidade de ficar calado”. O bate-boca continuou fora da tribuna, inclusive com a participação de Samuel Enfermeiro que dizia que Lopes queria “se aproveitar da situação para se promover”.
Discurso de Ricardinho da Enfermagem também causa confusão
Ao usar a tribuna, o vereador Ricardinho da Enfermagem (PTB), resolveu fazer um longo discurso afirmando que o relatório não apresentava nada para ser votado. O presidente da Câmara, Neycar (SD), se irritou e dizia que o colega de Casa deveria escolher entre o sim e o não. Após uma série de discussões, o petebista resolveu votar contra a continuidade da comissão processante, assim acalmando os ânimos.
“Falta sensibilidade ao Governo Federal”, diz Clóvis Volpi
O ex-prefeito de Ribeirão Pires Clóvis Volpi considera que “falta sensibilidade” ao Governo Federal para fazer algo para a manutenção em empresas no Brasil, principalmente em realizar uma reforma tributária para que aconteça o incentivo fiscal para que as multinacionais possam fazer algo para manter seus investimentos e também os empregos gerados no Brasil.