Sondado para ser candidato à prefeito tanto em Mauá quanto em Ribeirão Pires, Clovis Volpi ainda pensará por mais 90 dias para decidir qual será o seu caminho eleitoral em 2020. Em entrevista ao RDtv, nesta terça-feira (19), o político também falou sobre sua filiação ao PR e também sobre sua visão em relação a crise na política mauaense.
Completando 71 anos nesta quarta-feira (20), Volpi afirmou que não tem mais tempo para aventuras políticas e que não quer escolher por escolher em relação a sua pretensão eleitoral. “Em 2016, eu só fui candidato para ajudar o Governo (do Estado), pois, estava lá. Lutei até o fim para não ser, mas fui. Agora não posso errar. Tenho que fazer pesquisas e saber como vai acontecer, em que cidade eu vou ser candidato”, explicou.
Em Ribeirão Pires, Volpi já articula toda a criação do diretório do Partido da República (que poderá mudar de nome e retornar ao PL – Partido Liberal), algo que ainda não tem uma data. Na cidade o seu grupo político já está consolidado, principalmente com apoio do vereador Rubens Fernandes, o Rubão (PSD), que garantiu na semana passada, no RDtv, que o ex-prefeito tentaria a volta ao Paço.
No caso de Mauá, a crise política não é colocada como motivo prioritário para uma nova candidatura. “Temos que fazer pesquisas para saber o que o povo quer de um candidato. Muitas vezes o povo quer um candidato novo de idade ou um empresário. Essa pesquisa é necessária para saber deste novo caminho. Mauá precisa de alguém que consiga apaziguar os ânimos e governar sem problemas”.
Terceiro colocado nas eleições de 2016, Clovis Volpi considera que o povo mauaense precisa de alguém que consiga governar sem criar novas instabilidades. “Vamos imaginar que cassem o Atila (Jacomussi, PSB) e aí entra a Alaíde (Damo, MDB), não vai ter mudança no estilo do governo, vai continuar a mesma coisa, então precisamos de algo diferente. Se eu não for candidato, pode ter certeza que eu vou apoiar alguém, pois, a cidade precisa”, disse o ex-deputado.