Os advogados do prefeito afastado de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), entregou nesta quinta-feira (7), a defesa em relação ao pedido de impeachment por quebra de decoro. No relatório, foi pedido o afastamento do presidente da comissão processante, o vereador Sinvaldo Carteiro (DC), pois o parlamentar não seria imparcial, pois já teve como assessor Davidson Rodrigues (PSL), autor do segundo pedido de cassação por vacância do cargo.
Também foi pedido o cancelamento deste segundo pedido de impeachment contra Atila, pois, a defesa alega que o mesmo foi feito por um partido (PSL) e não por uma pessoa física. O mesmo pedido já foi feito pelo vereador Admir Jacomussi (PRP), mas a assessoria jurídica da Casa manteve a comissão processante liderada pelo vereador Cincinato Freire (PDT).
Ainda sobre a vacância, os advogados do socialista afirmam que houve uma “confusão” na aprovação do processo de impeachment, pois, só haveria vacância do cargo de prefeito em casos de morte, renúncia ou perca do mandato. No caso de Atila, o mesmo está “impedido” de cumprir suas funções como prefeito, o que não causaria motivo para cassação.
Sete testemunhas de defesa foram arroladas no processo de impeachment por quebra de decoro. Encabeça a lista a vice-prefeita, Alaíde Damo (MDB), que não tem uma boa relação com Atila Jacomussi. Também estão na lista: o deputado federal Orlando Silva (PCdoB); os vereadores Chico do Judô (Patriota) e Ricardinho da Enfermagem (PTB); os advogados José Viana Leite e Thais de Almeida Miana; e o ex-secretário João Gaspar (PCdoB), também preso em Tremembé.