Seguindo tendência de administrações públicas a Câmara de Santo André é o mais novo ente da região a adotar o Teletrabalho, através do qual os servidores poderão trabalhar em casa, num regime de home office. Nem todos os funcionários do Legislativo estão incluídos nesta medida cuja regulamentação foi publicada nos atos oficiais.
A assessoria de imprensa da Câmara informou que, os profissionais que poderão entrar no sistema home office são: taquígrafas e os advogados AJL – Assistente Jurídico Legislativo. A Câmara conta com oito profissionais, 6 advogados e 2 taquígrafas. Porém, sempre terão no mínimo 3 AJL`s na Câmara Municipal que irão revezar com os demais.
A Câmara não tem uma estimativa de economia de gastos com a medida. “Quanto a economia, ela será dada pela não utilização do espaço físico, energia, insumos e etc. Porém não tem como mensurar o quanto de economia esse sistema pode gerar, tendo em vista que cada pessoa ‘gasta’ uma quantidades diferente de cada um desses ‘itens’”, informou a assessoria de imprensa do Legislativo.
De acordo com o decreto, os servidores que vão trabalhar em casa terão que comparecer à Câmara ao menos uma vez por semana. O Legislativo não estipula jornada de trabalho, mas um dos artigos da lei diz que não serão pagas horas extras, nem adicional noturno para o exercício das funções.
O coordenador do departamento de finanças do Sindserv (Sindicato dos Servidores) de Santo André, Rodrigo Gomes Abreu, disse que a entidade vai ficar atenta para que não aconteça o descumprimento da legislação trabalhista. “Vamos verificar para que não haja prejuízo para o trabalhador, principalmente que não ocorram perdas salariais, se for o caso vamos tomar as medidas jurídicas para defender os trabalhadores”, resumiu.
Em dezembro o prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV) fez o mesmo, determinando Teletrabalho para os servidores da administração. Em dezembro, quando a medida foi anunciada, o verde também disse não ter estudos, mas disse ter certeza de que ocorreria economia para o município.