O vereador de São Caetano, César Oliva (PR), não descarta a possibilidade de migrar para o PSL, em 2020. Em entrevista ao RDtv, nesta quinta-feira (17), o legislador afirmou que seu pensamento político é convergente com o que pensa a legenda, mas ainda aguarda como ficará o cenário eleitoral do próximo ano devidos as novas regras e a união de partidos.
“Tenho muitos amigos (no PSL), o (deputado estadual eleito) Coronel (Nishikawa) veio para agregar, principalmente politicamente, antes como agente da segurança pública e hoje como agente político. Nós estamos muito próximos, mas mudaram as regras para a próxima eleição, então temos de ter muita cautela para ver qual partido vai fundir com qual, termos que ver o cenário político”, disse o vereador.
No próximo ano, além da união de legendas que não conseguiram o coeficiente eleitoral nas eleições de 2018, também haverá a proibição da formação de coligações para a eleição proporcional, ou seja, não haverá a junção de legendas para a escolha de vereadores, assim forçando todos os partidos a formar chapas nos municípios.
O PSL, ao lado do partido Novo, é uma das legendas mais procuradas pelos políticos da região por causa da vitória do presidente Jair Bolsonaro. A expectativa é que a legenda tenha candidatos a prefeito e vice em todas as cidades da região no próximo ano. Inclusive, Nishikawa não descarta a possibilidade de se candidatar para a disputa do comando do Executivo em São Bernardo.
“Se precisar posso ser candidato, mas não é algo que estou querendo realmente. Eu nunca pensei em ser deputado estadual ou deputado federal, mas fui eleito e quero honrar meus votos, mas vamos ter candidatos em todas as cidades”, explicou o deputado estadual eleito.
Segurança Pública
Coronel Nishikawa e César Oliva se encontraram nesta quinta, em Santo André, para avaliação de possíveis propostas para a segurança pública para o ABC. O parlamentar estadual defendeu que a região investisse em ações de patrulhamento aéreo e também em um centro de treinamento específico para a GCM (Guarda Civil Municipal).
Outro ponto em discussão foi a troca de armamento a Polícia Militar, deixando de lado revólver calibre 12 e passando para um fuzil. “Hoje em dia os bandidos têm fuzis e conseguem com muita facilidade. Não dá para um policial querer combater esse bandido com uma (arma) calibre 12”, explicou o policial militar aposentado.
As propostas serão levadas para o governo do Estado e também serão defendidas junto aos prefeitos do ABC para que ocorra uma maior interação entre as forças de segurança.