Juros têm viés de baixa na esteira do dólar e com otimismo sobre Previdência

Os juros futuros operam com viés de baixa na esteira do dólar fraco ante o real. Informações do governo mais claras sobre a reforma da Previdência e o bom humor no exterior diante da esperança de progresso nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China trazem alívio aos juros futuros nesta quarta-feira, 9.

Na terça, as taxas futuras fecharam em baixa, acompanhando o dólar, o que pode abrir espaço também para algum ajuste. No exterior, a expectativa é com o comunicado dos EUA e China, além da ata do Federal Reserve (17 horas) e discursos de vários dirigentes do banco central americano ao longo do dia.

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No Brasil, fica no radar a medida provisória antifraudes em benefícios previdenciários e assistenciais, que será enviada para o presidente Jair Bolsonaro nesta quarta-feira. O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a dizer na terça que o efeito fiscal da medida deve ficar entre R$ 17 bilhões e R$ 20 bilhões por ano – inclusive 2019.

Guedes e o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, confirmaram ontem que a proposta da reforma da Previdência será apresentada a Bolsonaro na próxima semana e deve ser enviada ao Congresso – junto com a criação de um novo modelo de capitalização – em fevereiro.

“Nosso objetivo é que não seja necessário falar sobre reforma da Previdência pelos próximos 20 anos”, afirmou Onyx. “É uma reforma bem mais profunda, é essa que vai para frente”, disse Guedes.

No mercado de renda fixa, 10h13, o DI para janeiro de 2021 caía a 7,35%, de 7,37% no ajuste de terça. E o DI para janeiro de 2023 cedia a 8,40%, de 8,43% no ajuste de terça. No câmbio, o dólar à vista recuava 0,34%, a R$ 3,7048. O dólar futuro para fevereiro caía 0,26%, a R$ 3,7085.

Mais cedo, a Fundação Getulio Vargas (FGV) informou que o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) acelerou em seis das sete capitais pesquisadas na primeira quadrissemana de janeiro na comparação com a leitura anterior. Na primeira medição deste mês, o IPC-S subiu 0,44%, após expansão de 0,29% na última quadrissemana de dezembro.

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