Durante encontro realizado quarta-feira (12), o prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), chegou a dizer que era necessário encerrar os motivos para matérias negativas em relação ao município em grandes redes de televisão. Menos de 24 horas depois, o socialista foi preso novamente por suspeitas de corrupção em contratos de merenda, uniforme e material escolar.
Infelizmente mais uma vez o munícipe passa vergonha ao ver sua cidade nas páginas policiais por causa de suposto caso de irregularidade no meio político. Independente do resultado futuro do processo contra Atila e o ex-secretário de Governo e de Transportes, João Gaspar (PCdoB), a cada dia que passa a política mauaense perde credibilidade.
Desta vez, até os vereadores são suspeitos de receber propina (ou “mensalinho” como diz o Ministério Público Federal) para aprovar propostas, o que aumenta ainda mais a vergonha, pois na teoria a votação não seria feita diretamente pelo interesse público, mas pelo interesse pessoal de cada parlamentar, algo que infelizmente virou problema “comum” no Brasil.
A grande pergunta para momento é: até quando a população de Mauá passará vergonha? A impressão que passa é que a cada dia pode surgir uma desagradável novidade que, por consequência, vai trazer novamente uma interrogação para o futuro da cidade que não saberá em quem confiar para trazer as melhorias tão esperadas pela população.
Apesar de a Prefeitura emitir nota com afirmação de que o governo seguirá normalmente, sabemos que muitos problemas somente são resolvidos com a figura do prefeito. E neste caso específico, um chefe de Executivo que se reuniu com todos os entes envolvidos nos principais imbróglios do município vai acabar postergando ainda mais a resolução dos mesmos. O que se espera é que essa novela, nada agradável, finalmente acabe e Mauá volte à normalidade.