Em seu primeiro dia de aula como professor da Uninove, em Mauá, o ex-governador e presidente nacional do PSDB, Geraldo Alckmin, revelou suas expectativas para o início do governo de Jair Bolsonaro (PSL), pedindo rapidez nas ações econômicas. Em entrevista concedida nesta terça-feira (11), o tucano também negou que pretende deixar o partido após o fim de seu mandato como gestor da legenda, em maio.
“Eu torço por ele (Bolsonaro), mas precisa ser rápido, porque a economia mundial ainda vai bem, o mundo deve crescer uns 3,5% na economia mundial, então é um bom momento na economia do mundo, então tem que aproveitar rápido para o Brasil crescer também e os países emergentes geralmente crescem mais que a média mundial. Agora, precisa ser rápido, pois a economia é cíclica e esse cenário mundial está mudando, já começa a ter uma mudança no cenário internacional”, disse Alckmin.
O tucano garantiu que o PSDB vai apoiar “todas as medidas” que fazem parte de seu plano de governo apresentado nas eleições, porém, não haverá participação direta do tucanato durante o mandato do novo presidente da República.
Sobre o Governo do Estado, Alckmin foi direto e revelou que se reunião com João Doria (PSDB) há 20 dias e que vai ajuda-lo “da melhor maneira”, mas não detalhes. O ex-governador agora foca nas mudanças que o partido quer realizar a partir do próximo ano, principalmente em seu estatuto. Além disso, vai ocorrer as eleições internas para os diretórios municipais, estaduais e nacional.