Equipes de estudantes de engenharia do ABC ficaram entre as três primeiras colocadas da 15ª Competição Fórmula SAE BRASIL – PETROBRAS, encerrada no último domingo no Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo (ECPA), em Piracicaba (SP), que foi disputada por 63 das 72 equipes inscritas este ano, vindas de Norte a Sul do Brasil. A prova durou quatro dias e atraiu público aproximado de 1,5 mil pessoas.
Na categoria combustão a Mauá Racing, do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), de São Caetano, foi vice-campeã, atrás da primeira colocada, a mineira Fórmula Cefast, do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG). Com essa classificação a Mauá Racing poderá participar da Fórmula SAE Lincoln (em junho de 2019), nos Estados Unidos, competição mundial promovida pela SAE International.
Além do segundo lugar da competição na categoria Combustão a Mauá foi eleita pelo Comitê Técnico da competição a primeira equipe nos quesitos Eficiência Energética do protótipo e Skid-Pad (aceleração lateral do veículo). Foi também segundo lugar em aceleração.
Na categoria Elétrica a equipe Fórmula FEI Elétrico, do Centro Universitário da FEI, de São Bernardo, foi a terceira colocada. O primeiro lugar da categoria no pódio ficou com a Unicamp E-Racing, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e o segundo f com a equipe Fórmula Tesla, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A FEI foi eleita a segunda melhor equipe em Projeto, Skid-Pad e Autocross, e a terceira colocada no Enduro.
O Comitê Técnico avaliou que as equipes participantes da 15ª Competição Fórmula SAE BRASIL – PETROBRAS avançaram em vários quesitos nas provas estáticas e dinâmicas, apresentaram mais qualidade na construção dos carros Fórmula SAE e maior índice de desenvolvimento nos projetos. Mais carros conseguiram aprovação na parte de inspeção, fator que os juízes atribuíram à transferência de conhecimento entre as equipes.
“Os programas estudantis da SAE BRASIL motivam os jovens à carreira de engenharia e lançam desafios encontrados na prática profissional que complementam o conhecimento acadêmico adquirido na sala de aula”, analisa Mauro Correia, presidente da SAE BRASIL.