Costa e Grana apresentam as diferenças de Bolsonaro e Haddad, no RDtv

Faltando quatro dias para o segundo turno das eleições, o RDtv promoveu um debate entre representantes dos dois candidatos a presidente. Carlos Grana (PT) e Gilberto Costa (Patriota) debateram as propostas de Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) nesta quarta-feira (24). Ambos divergiram em relação as pesquisas eleitorais e sobre o histórico político dos dois presidenciáveis.

As pesquisas eleitorais deram o início ao debate, principalmente o último levantamento realizado pelo Ibope (registrado com o código BR-07272/2018) que registrou Bolsonaro com 57% dos votos válidos e Haddad com 43%. Em levantamento específico na Capital paulista (registrado com o código SP-00150/2018) aponta vitória do petista por 51% contra 49% do candidato do PSL.

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Para Grana, os levantamentos eleitorais vêm demonstrando uma tendência de virada pró-Haddad. “As pesquisas são um retrato do momento, mas mostra um crescimento do Haddad. O que mais me chama a atenção é a questão da rejeição que mostra a redução da rejeição do Haddad e o aumento da rejeição do Bolsonaro. Aposto que haverá um aumento significativo até o domingo”, afirmou o ex-prefeito de Santo André.

Em relação ao assunto, Costa considera que as pesquisas apontam uma grande diferença de votos entre os candidatos. “Respeitamos o Ibope e que mostram que a diferença do Bolsonaro em relação ao Bolsonaro, brincando, é de cerca de 14 milhões de eleitores. A vitória do Bolsonaro está cada vez mais consolidada, pois as pessoas estão indignadas com o que ocorreu no Brasil. Temos problemas e temos que corrigi-los e sabemos que quem pode fazer isso é o Jair Bolsonaro”, disse o ex-vereador de São Caetano.

Na sequência do debate, Costa e Grana defenderam os históricos de seus candidatos. O presidente do diretório do Patriota em São Caetano considera que Bolsonaro fez uma grande fiscalização dos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff (ambos do PT). O coordenador regional do Partido dos Trabalhadores enalteceu o período de sete anos em que Haddad passou no Ministério da Educação.

Outro ponto de divergência foi a questão da segurança pública. Carlos Grana criticou a possibilidade de “distribuição de armas” para a população, enquanto Gilberto Costa alegou que na verdade é a defesa de uma lei que permita o porte de armas após passar por uma série de critérios estabelecidos pelo código de leis.

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