Integração entre as polícias Civil e Militar, valorização dos profissionais e investimentos em tecnologia são as propostas que mais aparecem nos planos de governo dos candidatos ao comando do Palácio dos Bandeirantes para a Segurança Pública. O RD mostra um resumo das principais proposituras dos postulantes.
Com muitos elogios a gestão realizada no Governo do Estado em relação ao combate ao crime, João Doria (PSDB) quer manter as iniciativas realizadas atualmente, mas com o aumento da integração operacional e dos bancos de dados. Além disso, prometeu maior efetividade na Delegacia das Mulheres e uma maior integração com as Guardas Municipais.
Luiz Marinho (PT) quer investimentos em políticas de prevenção aliadas com outras áreas como esporte, cultura, lazer e geração de emprego. O petista prevê a reestruturação da Polícia Civil e também do sistema socioeducativo da Fundação Casa, além de criar um programa estadual de controle de armas, melhorando a investigação em torno dos desvios de armas de fogo.
Tentando acabar com “o fantasma da desmilitarização”, o Major Costa e Silva (DC) dedicou a maior parte de suas propostas para a valorização dos profissionais com a criação de um plano de carreira e aperfeiçoamento do trabalho realizado. O candidato também quer criar a Defensoria Pública Especializada (Policial) para defesa das ações dos agentes de segurança.
Marcelo Candido (PDT) divide sua proposta para a Segurança Pública em oito itens: Ações preventivas de inclusão social; maior rigor no combate a criminalidade; investimento em inteligência policial; proteção aos jovens (contra o aliciamento para o uso e tráfico de drogas); plano de carreira para os policiais do Estado; aumento e qualificação do efetivo; reformulação do sistema prisional; e apoio a garantia do cumprimento de pena e ressocialização da população carcerária.
O atual governador Márcio França (PSB) apresentou 26 propostas com foto em investimento em tecnologia e no serviço de inteligência policial. França quer implantar o programa Vizinhança Solidária e criar a ronda Maria da Penha. Também pretende aumentar o sistema detecta. Sem especificar os números, Márcio França quer construir presídios específicos para cumprimento de penas no regime semiaberto, incentivar a aplicação de prestação de serviços à comunidade com penas alternativas, além da criação de mais Centros de Detenção Provisória.
Paulo Skaf (MDB) quer criar o Conselho Superior de Segurança Pública, realizar a desburocratização do serviço policial e a reorganização das forças policiais. Também pretende investir em tecnologia e na criação no Sistema de Controle de Desempenho das Polícias, vinculado ao Gabinete do Governador. Além disso, quer implementar bloqueadores de celular em todas as unidades prisionais.
A principal proposta da Professora Lisete Arelaro (PSol) é a criação da Comissão Estadual da Verdade da Segurança Pública para tornar pública casos de repressão do Estado em ocorrências policiais. Também quer oferecer cursos de capacitação e de formação continuada aos policias civis e militares e implantar a Agenda Estadual de Desencarceramento em Massa com garantia de audiências de custódia e acompanhamento de andamento de processos.
Rodrigo Tavares (PRTB) quer uma implantar uma melhoria salarial para os profissionais e a integração entre as policias Civil e Militar. Além disso, quer implantar o programa CSI Paulista que visa “promover a sinergia entre os projetos acadêmicos desenvolvidos nas Etecs, Fatecs e universidades do Estado”.
Rogério Chequer (Novo) também quer uma maior integração entre as forças policiais com aumento de efetivo e valorização da categoria. O candidato também quer implantar uma política de capacitação dos profissionais com melhores equipamentos. O postulante ao Governo do Estado quer realizar parcerias para a construção e gestão de forma mais eficiente.
Toninho Ferreira (PSTU) e Edson Dorta (PCO) não apresentaram propostas específicas para a área e o Prof. Claudio Fernando (PMN) não apresentou seu plano de governo no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).