Vira e mexe surgem notícias em relação aos pátios de veículos e suspeitas de irregularidades. O RD relata o imbróglio em São Bernardo, onde 15 mil veículos se encontram “desaparecidos”. A informação só mostra que falta fiscalização em relação ao trabalho desenvolvido por empresas que deveriam cuidar do tipo de frota até que todos os problemas de seus donos fossem resolvidos com a legislação.
As empresas que ganham as licitações para cuidar dos pátios municipais deveriam prestar contas de tudo que ocorre no seu interior. Prestar contas não somente com a Prefeitura, mas com os donos dos veículos, que também precisam saber as condições dos carros apreendidos. A grande questão é qual o motivo para que isso não ocorra?
Como em boa parte das licitações que ocorrem no Brasil, empresas que prestam um serviço nada satisfatório e mesmo assim conseguem continuar no local com aditamentos ou renovações que não são nada explicáveis. Enquanto isso, os donos dos carros ficam com medo de não conseguir reaver o seu veículo após a resolução dos problemas.
E outra questão que pode ser abordada neste caso, em específico, é qual foi o motivo de um gestor, em fim de mandato, ter aditado tal contrato, sendo que já existiam reclamações à época? Será que todas as notícias sobre os problemas relatados não foram levadas em conta?
Em Diadema, o problema é o cumprimento da lei. A chance do proprietário do veículo conseguir parcelar suas dívidas e sanar os seus problemas financeiros tem sido desrespeitada completamente, segundo denúncias apresentadas há algum tempo na Câmara local.
Neste caso, algo ainda agrava essa situação que é o fato de ter uma lei municipal que permite série de caminhos para o pagamento das dívidas em questão. O que fica claro, também em Diadema, é que existe falta de fiscalização clara por parte do poder público.