Em entrevista ao RDtv, nesta sexta-feira (21), o candidato ao comando do governo paulista Paulo Skaf (MDB) informou que tem como proposta a utilização de farmácias privadas como pontos de distribuição de remédios de alto custo. Além disso, o emedebista disse que pretende iniciar as obras da linha 18-Bronze, conhecido como Metro do ABC, e falou sobre como pretende manter a relação com o Consórcio Intermunicipal Grande ABC caso seja eleito.
Quando questionado sobre como realizar a distribuição dos medicamentos de alto custo, que atualmente na região estão disponíveis apenas no Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André, o candidato afirmou que quer seguir a linha do Governo Federal e também utilizar as farmácias privadas para prestar o serviço.
“Esses remédios especiais que precisam de pontos (de armazenamento) com uma temperatura especial, precisam de mais pontos (de distribuição), com um armazenamento adequado, mas não pode ser distribuído de qualquer jeito, então tem que ter mais pontos de distribuição”, explicou.
Em março, o Governo do Estado anunciou que haveria um projeto piloto para que estes medicamentos de alto custo fossem distribuídos nas unidades do Poupatempo, porém até o momento não houve a movimentação esperada para descentralização do serviço.
Mobilidade urbana
Sobre os investimentos em mobilidade urbana, Skaf prometeu o inicio das obras da linha 18-Bronze do Metro (Tamanduateí-Djalma Dutra). “Se eu não conseguir entregar a obra em quatro anos, pode ter certeza que vamos entrega-la de forma muito adiantada. Não sei como está o processo, mas até agora não saiu do papel. Quem me conhece sabe que eu faço”, afirmou.
Além disso, falou das necessidades de investimentos nas linhas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Considera que deve haver uma grande adequação de todas as linhas, principalmente na questão de acesso e na melhora no tempo de espera dos passageiros.
Consórcio ABC
Sobre a relação que pretende manter com o Consórcio Intermunicipal Grande ABC, Paulo Skaf afirmou que pretende chamar os prefeitos para um encontro para destravar as demandas da região, mas disse que espera que “a questão partidária não influencie nas decisões” e criticou os últimos acontecimentos da entidade regional que no ano passado perdeu um membro, Diadema.
Pesquisas
Em relação as pesquisas que apontam uma vitória do emedebista em segundo turno, o candidato agradeceu aos eleitores e disse que pretende manter a postura de apresentar propostas. Além disso, aproveitou para fazer críticas ao seu principal adversário, João Doria (PSDB).
“Infelizmente ele olha para as nossas imagens de escolas como o Sesi e Senai, que são verdadeiras, e tenta copiar, mas ao fazer isso mostrou escolas do Canadá, da Rússia. Isso apenas mostra o despreparo para ser governador”, concluiu.