Chegou a hora de escolher
Falta pouco para 7 de outubro, dia de enfrentar novamente as urnas. Desta vez, o eleitor terá de teclar 25 vezes: os quatro números do deputado federal e confirma, os cinco algarismos do deputado estadual e confirma; para senador são três dígitos e a tecla verde, e essa operação vamos ter de fazer duas vezes, porque se vota em dois senadores; depois vem governador e presidente, cada um com dois dígitos.
São seis escolhas que o brasileiro terá de fazer de formaconsciente. Mas isso já foi mais difícil. Hoje, para aferir se o candidato se encaixa no perfil esperado, além das redes sociais, há muitas facilidades de buscar notícias sobre a sua trajetória. Basta tomar cuidado para desviardas chamadas falsas, as fake news. É importante ter segurança, estudar bem o candidato, porque uma escolha mal pensada pode significar quatro anos de decepção.
E decepção é o que não falta. Basta olhar as notas do Ideb que saíram sobre o desempenho em 2017. O Brasil – e o ABC não foge à regra – está parado na educação. Os avanços são vergonhosos. Sobre o assunto, a RD em Revista traz uma matéria em que destaca quem está melhor e pior. O quadro é triste, principalmente nas escolas estaduais. Está aí uma reflexão para exercitar o voto no dia 7 de outubro.
Outro tema importante na edição é sobre Mauá, que voltou ao noticiário. A cidade tem enfrentado uma enxurrada de problemas. Primeiro foi a crise política com a prisão do prefeito Átila Jacomussi (PSB); depois, sob a batuta de Alaíde Damo (MDB), veio o estado de calamidade financeira; e depois a crise na saúde com o anúncio da não renovação do contrato com a Fundação do ABC, que administra os equipamentos de saúde, principalmente o Hospital Nardini. Agora, com o retorno de Jacomussi ao
Paço, Mauá faz uma grande troca de secretários. A expectativa é que os ânimos se acalmem e tudo volte a funcionar, porque a população não aguenta mais.
A expectativa para um cenário de normalidade também é do mercado da construção civil, em torno do Projeto de Lei que está parado no Senado sobre o distrato na compra de imóveis. Os empresários consideram que a legislação tem dado margem à especulação, por isso pedem mais responsabilidade do comprador na hora adquirir um imóvel. Enquanto isso, os lançamentos estão engavetados.
A RD em Revista também chama atenção para a falta de uma Delegacia de Defesa da Mulher, em São Caetano. Uma deficiência que não dá para entender.
Boa leitura!