Filho do ex-prefeito de Aarão Teixeira e sobrinho do prefeito de Ribeirão Pires, Adler Teixeira, o Kiko (PSB), Polita Teixeira (PHS) se apoia na tradição da família na política e diz que, apesar das mudanças na legislação eleitoral, ainda faz campanha como o pai, “olhando nos olhos” do eleitor. Polita é candidato a deputado estadual e concedeu entrevista aos jornalistas Carlos Carvalho e Leandro Amaral, no RDTv desta quinta-feira (13).
Ele começou a entrevista explicando como nasceu a sua candidatura. “Meu pai ia ser candidato a deputado federal pelo PEN, mas ele ficou doente, ele perguntou se eu poderia assumir o compromisso fiquei dois dias pensando e aceitei assumir no lugar dele, nesse meio tempo recebemos propostas de outros três partidos, entre eles o PHS. Escolhemos o partido pelo trabalho que o Benko (candidato a deputado federal Laércio Benko), tem feito, de montar uma chapa sem um puxador de voto, sem tem artista famoso, ou seja, somos todos são iguais, então daria uma chance maior de, com um número de votos menor, eleger na micro região de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra o primeiro deputado estadual. Eu aceitei e venho trabalhando do jeito que meu pai trabalhava, ando nas ruas olhando no olho do eleitor e converso. Muitos conhecem a história da minha família, todos que foram eleitos vereadores, cumpriram o mandato até o final, que foram candidatos a prefeito, cumpriram até o final. Meu pai foi o prefeito mais jovem do Brasil e acho que é até hoje, foi prefeito com 18 anos e sete meses ele foi eleito”, explica.
Polita relata que o único partido em que conseguiria fazer a campanha que está realizando, é o PHS. “É um partido que propõe a renovação do quadro político, que tem candidatos que não foram deputados antes, alguns foram vereadores, e é o único que é contra a reeleição. A maioria dos eleitores vota em pessoas, muitos partidos pegam pessoas novas para vender como novo e acabam iludindo a população”, aponta.
O político quer, se eleito, desengavetar diversas propostas regionais que sempre surgem em ano de eleição, mas que não saíram do papel. “Primeiro quero montar um gabinete técnico, tendo uma pessoa para a área da saúde, outra para a segurança e outra para habitação. Como propostas quero valorizar, dar capacitação e condições de trabalho para o funcionário público, além disso pretendo criar grupos de estudo para entender e criar vagas de acordo com as necessidades da área. Também vou trabalhar em cima das propostas para o ABC que não saíram do papel, temos como exemplo a questão dos royalties da água; Rio Grande, não recebe nada da Sabesp que deveria comprar a água do município e assim seria um ente que ia ajudar na fiscalização; outras questões importantes são: a alça do rodoanel em Ribeirão, a duplicação da rodovia Índio Tibiriçá, as estações de trem de Ribeirão e Rio Grande e o Metrô do ABC”. Polita também defende a estadualização do Hospital Dr. Radamés Nardini, em Mauá, que passa por uma crise relacionada a gestão pela Fundação do ABC e a prefeitura daquela cidade. Além disso ele vai sugerir ainda a construção de um hospital estadual entre Ribeirão e Rio Grande. “Esse hospital iria atender as duas cidades e também Paranapiacaba, Parque Andrense e parte de Mauá”, aponta.
Polita faz um apelo pelo voto nos candidatos da região. Hoje a região tem uma das menores representações nos Legislativos estadual e federal, da sua história, com quatro deputados estaduais e dois federais. “É hora do ABC se unir e aí a região vai dominar porque a temos muitos políticos bons é só o povo acreditar e trabalhar a favor disso, e depois cobrar eles (políticos). Tendo representante estadual para as cidades pequenas, isso vai melhorar a vida de muita gente”, comenta. Ao finalizar o candidato a deputado disse que em suas redes sociais pode ser encontrado o número do seu telefone celular, “que eu mesmo atendo”, relatou.