O prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), anunciou a primeira troca no comando de seu secretariado. Marcos Maluf (PMB) assumiu o comando da Secretaria de Administração e Modernização nesta quinta-feira (13), e mais mudanças serão anunciadas nos próximos dias. A intenção do chefe do Executivo é evitar o “terrorismo psicológico”.
Maluf substituirá Paulo Cordeiro, indicado por Alaíde Damo durante o governo interino. Presidente do diretório municipal do PMB, em Mauá, Marcos foi secretário-adjunto da mesma Pasta durante a gestão de Atila e é considerado como uma das pessoas mais próximas e fieis ao clã Jacomussi.
Sobre novas mudanças, o chefe do Executivo mauaense não quis adiantar. Outras pastas que já estão na mira do prefeito são Governo e Saúde. Informações de pessoas próximas a Jacomussi consideram que o nome favorito para assumir a Pasta de Governo é o ex-superintendente da Sama (Saneamento Ambiental de Mauá) Israel Aleixo, o Bel. Em relação à Pasta de Saúde, o único objetivo é ter “um médico de Mauá”.
Outros dois nomes que podem retornar ao primeiro escalão do Paço é a primeira-dama, Andreia Rolim Rios, que chefiou a Pasta de Política para as Mulheres, e Márcio de Souza, que chefiou o Gabinete e que é considerado o braço direito de Atila Jacomussi. As decisões serão tomadas na próxima semana.
Fundação do ABC
Atila afirmou que não sabia da informação de uma licitação emergencial para que a cidade pudesse contratar uma nova Organização Social de Saúde (OSS) para substituir a Fundação do ABC (FUABC). Ao alegar o pouco tempo de seu retorno e o fato de que no período afastado estava proibido de ter contato com qualquer pessoa do governo, o prefeito indicou que vai fazer uma série de reuniões até o final de semana para saber sobre todos os detalhes.
Ainda sobre a FUABC, o chefe do Executivo revelou que será realizado um encontro na próxima terça-feira (18), quando abordará todos os assuntos. Atila voltou a fazer críticas à instituição, principalmente à suposta falta de transparência em torno de um empréstimo de R$ 43 milhões junto aos bancos Santander e Caixa Econômica Federal “em nome da cidade. “Será que eles (Fundação) descontaram esse empréstimo da dívida que estão cobrando?”, questionou o prefeito.