Apesar da reviravolta no caso entre a Fundação do ABC (FUABC) e a Prefeitura de Mauá, que manterão os serviços de saúde até que uma nova entidade assuma o gerenciamento, o SindSaúde ABC (Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do ABC), informou que manterá a assembleia convocada para esta sexta-feira (31), e exige a participação nas negociações em relação ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que será futuramente assinado entre as partes.
Em entrevista exclusiva ao canal RDtv, nesta quinta-feira (31), o presidente da entidade sindical, Almir Rogério, o Mizito, afirmou que não teve acesso às informações relatadas nas notas enviadas ao RD e considera que a participação do Sindicato nas negociações são importantes para tratar sobre o futuro dos trabalhadores.
“Procuramos a todos durante toda essa semana, mas não conseguimos nenhuma informação. Eu só soube dessa situação quando fui avisado pelo RD. É muito importante a participação do sindicato nessa história”, afirmou o sindicalista que soube de toda a reviravolta durante a transmissão do programa semanal de entrevistas.
Dúvidas
Segundo os dados do sindicato, dos 1.650 funcionários da FUABC em Mauá, 1.107 são vinculados ao SindSaúde ABC. “Queremos saber se todos os servidores serão adotados pela nova entidade que vai comandar a saúde de Mauá ou não. Infelizmente a reunião que estava marcada com o secretário de Saúde, o Marcelo Lima, foi desmarcada, então não sabemos se podemos falar sobre esse assunto”, completou Mizito.
Mesmo com a resolução parcial do caso de Mauá, o sindicato manteve a convocação de assembleia para as 17h30, desta sexta-feira (31), na sede do Sindicato dos Petroleiros de Mauá, onde os próximos passos da categoria serão avaliados. Manifestações ou mesmo pequenas paralisações podem ser debatidas durante o encontro com a categoria.
Desde o início da semana, quando houve as primeiras informações sobre o rompimento do contrato entre a Fundação do ABC e a Prefeitura de Mauá, Mizito tenta reuniões com vários entes envolvidos com a situação.
Nesta sexta-feira (31), o Ministério Público do Trabalho será procurado para que também possa realizar a intermediação dos trabalhadores. A principal cobrança é de que o Executivo mauaense cumpra a promessa de que a nova OSS assuma todos os trabalhadores da saúde do município.