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Quem mora em São Caetano se orgulha de viver numa cidade quase ilha de excelência. Melhor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), 100% urbanizada, todos os domicílios com infraestrutura básica, bom padrão de saúde e ensino e por aí vai. Mas o município que muitos gostariam de morar precisa se mexer se não quiser perder os índices conquistados. Sim, porque o Produto Interno Bruto (PIB), que representa a soma (em valores monetários) mostra muita dependência das poucas indústrias que ainda atuam nos seus 15 quilômetros quadrados.

Terceiro melhor PIB entre as sete cidades da região (em 2015 foi de R$ 13,3 bilhões), a participação no total do Estado de São Paulo tem caído: de 1,22% em 2002 despencou para 0,69% em 2015, ano em que houve queda de 17,7% em relação a 2014. Deslocamento para outros polos produtivos no Interior, a crise econômica e o cenário político têm influenciado no crescimento econômico de São Caetano.

Ao completar 141 anos de fundação, dia 28 de julho, o pequeno município necessita colocar em pauta a saúde financeira para buscar e colocar em prática novas vocações que gerem boas receitas para garantir o mesmo patamar de serviços públicos e continuem a ser motivo de orgulho para os seus 160 mil habitantes.

São Caetano precisa investir na área de serviços avançados, aqueles que resultam em alto valor adicionado no caixa da cidade. Como não tem espaço para galpões, precisa atrair empresas inteligentes, que geram altas somas, como os setores de tecnologia de informação, engenharia, laboratórios, enfim um parque tecnológico e este muito conectado às universidades na pesquisa e desenvolvimento de projetos, como é a tendência mundial. A cidade tem todo o perfil pra isso. Feliz aniversário.