Após a reunião dos membros do diretório do PSB, em Mauá, na noite desta sexta-feira (13), os socialistas aprovaram que a legenda vai tomar o caminho da “oposição responsável” ao governo da prefeita interina, Alaíde Damo (MDB). Tal decisão já era esperada desde a semana passada. O vereador Samuel Enfermeiro (PSB) terá liberdade para votar as propostas do Executivo “conforme as suas convicções observadas as diretrizes partidárias, bem como seu estatuto”.
Socialistas não são obrigados a deixar o governo mauaense
No final da nota enviada à imprensa, o PSB informa que “os filiados ocupantes de cargos públicos na atual gestão, serão orientados a permanecerem nos cargos até que seja solucionada a questão acerca do retorno do prefeito Atila Jacomussi (PSB), quando o partido voltará a se reunir para debater novamente o assunto”, concluiu.
Gestão Alaíde admite entregar Sama à Sabesp
Durante entrevista concedida nesta quinta-feira (12) a respeito do decreto de calamidade financeira em Mauá, integrantes do governo da prefeita em exercício, Alaíde Damo (MDB), admitiram entregar a rede de abastecimento de água, gerenciado pela Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá), à Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). O temor do Paço é que o município perca a ação no TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) que cobra R$ 700 milhões, o que elevaria os depósitos de precatórios de R$ 2,9 milhões para R$ 7 milhões mensais.
Para governo, a dívida com a companhia paulista é impagável
Secretário de Governo em Mauá, Antônio Carlos de Lima (PRTB) afirmou que as conversas com a Sabesp apontarão para um consenso: “Se a gente conseguir tirar da frente esse peso de R$ 700 milhões por ocasião de entregar a Sama para a Sabesp, não tenha dúvida que a Prefeitura vai fazer, com 100% de possibilidade. Estamos caminhando para isso”, atestou.