A pior novela para política de Mauá

Dizem que uma das coisas que o brasileiro mais gosta é novela. Algumas chegam a tomar conta dos debates nacionais. Porém, nos últimos dois meses, os 462 mil mauaenses acompanham um dos piores folhetins já vividos em sua história. A cada dia que passa a crise política do município ganha mais um capítulo onde no final os moradores só têm motivos para chorar.

A apresentação dos números que justificam o decreto de calamidade financeira mostrou que Mauá passa longe de ser uma cidade administrável, mas desta vez além das dívidas já declamadas nas últimas semanas. A cidade não sabe realmente quem será o responsável por iniciar uma saída desta lama que não tem fim. Cada vez mais as decisões administrativas atingem diretamente os serviços que deveriam ser prestados para a população. O último grande exemplo foi a UBS (Unidade Básica de Saúde) do bairro Jardim Itapark, que chegou a ter as portas fechadas por um dia pelo não pagamento do aluguel do imóvel, ou seja, a falta de planejamento acabou com os atendimentos de um dia.

Newsletter RD

E as próximas movimentações, tanto de um lado quanto do outro, são mais para saber quem serão os novos ocupantes de determinados cargos ao invés de saber o que será feito pelo futuro da cidade. A grande pergunta para esta novela sem fim é: quando vão pensar realmente no povo ao invés dos próprios grupos?

O que podemos esperar é que tal questionamento seja respondido o mais rápido possível, mas não apenas com palavras, mas também com ações. Infelizmente, o problema é que fica difícil saber como será o futuro da cidade. Infelizmente essa novela caminha para um fim trágico, onde o espectador é quem pagará o pato por essa história.

Receba notícias do ABC diariamente em seu telefone.
Envie a mensagem “receber” via WhatsApp para o número 11 99927-5496.

Compartilhar nas redes