Com o segundo semestre batendo à porta, Ribeirão Pires ainda não finalizou a entrega dos uniformes escolares deste ano letivo. A Prefeitura informou que, dos nove mil alunos matriculados na rede municipal, cerca de 450 aguardam pelo kit. A justificativa pelo atraso na totalidade, de acordo com a Administração, é pela troca de peças por conta da numeração. Das sete cidades do ABC, apenas Rio Grande da Serra não oferece roupa.
Com promessa dos prefeitos de entrega dos uniformes nos primeiros dias de aula, na prática, nenhuma cidade conseguiu cumprir – São Caetano mudou o sistema de compra neste ano. Diadema e Mauá atrasaram a distribuição e finalizaram a distribuição somente em abril para todos os estudantes, segundo as prefeituras. Nos demais municípios, Santo André e São Bernardo concluíram o processo em março, respectivamente, para 32.969 e 82 mil alunos beneficiados.
Santo André, São Bernardo, Diadema, Mauá e Ribeirão Pires utilizaram o modelo clássico de compra dos uniformes, por meio de processo licitatório.
Diferente dessas cidades e do que houve em 2017, quando aconteceram problemas no processo licitatório, São Caetano adaptou modelo de entrega. A partir deste ano, os pais, com filhos matriculados na rede de ensino, receberam o Cartão- Uniforme, de R$ 200, para fazer a compra em confecções à escolha, dentro ou fora da cidade.
O dinheiro foi depositado em janeiro, e, desde então, os pais apresentam nota fiscal da compra nas escolas onde os filhos estão matriculados. Uma das vantagens, segundo os pais, é a possibilidade de as crianças experimentarem antes as peças, a fim de evitar ajustes por tamanhos, exatamente como ocorreu em Ribeirão Pires.