O Sindicato dos Servidores Públicos (Sindserv) de Santo André promoverá nesta sexta-feira (25), o terceiro dia de manifestações contra a proposta do governo de reajuste salarial. Os profissionais da educação avisaram os pais que os alunos não terão aula. Um protesto foi marcado para as 17h, em frente ao Paço Municipal.
No caso dos servidores da Educação, a principal reclamação é a falta de pagamento do retroativo e também do dissídio. Cartazes espalhados na entrada das escolas relatavam a paralisação e também expunham críticas ao prefeito andreense, Paulo Serra (PSDB), o culpando pelo ato organizado pela entidade sindical.
O funcionalismo realizado paralisações desde a última terça-feira (22). Setores como a Secretaria de Obras e Serviços Públicos, Semasa, Craisa e outros locais, inclusive do Paço estão na pauta. Os servidores não aceitaram a proposta de aumento de 2,68%. A categoria quer pelo menos 3% e mais R$ 100 referentes ao reajuste não concedido no ano passado.
“O Sindserv Santo André reitera que nesta sexta os funcionários públicos andreenses exercerão seu direito legítimo e democrático de fazer uma paralisação em defesa da valorização nos salários, melhores condições de trabalho e pelo pagamento do retroativo da campanha salarial passada – promessa feita pelo prefeito Paulo Serra”, disse a direção da entidade em nota oficial em seu site.
Não existe até o momento qualquer previsão de uma nova mesa de negociações. A categoria espera uma nova proposta do Executivo. Caso não haja qualquer mudança em torno do assunto, uma greve é colocada como “possibilidade real” para os servidores.
Também existem outras reclamações, principalmente em torno da alimentação do funcionalismo público. Atualmente os funcionários recebem uma marmita entregue pelo Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André), porém ainda existem denúncias de atrasos e comida fria. A categoria quer que o valor referente à marmita seja repassado para um vale-alimentação. O assunto ainda não foi tratado na mesa de negociações.