Orçamento da UE protege o bloco e também traz mais flexibilidade, diz Juncker

A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia, propôs nesta quarta-feira um orçamento de US$ 1,135 trilhão (US$ 1,36 trilhão) para o período entre 2021 e 2027. De acordo com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, a proposta é uma “resposta honesta” à realidade atual, na qual a Europa precisa ter um papel maior para garantir a segurança e a estabilidade e também no momento da saída do Reino Unido do bloco.

Para financiar as novas prioridades, os níveis atuais de financiamento terão de ser elevados, segundo a Comissão Europeia. O órgão disse também que a estrutura do próximo orçamento será mais simples e flexível, permitindo reagir rápido a eventos inesperados, como a recente crise de imigrantes e refugiados. A Comissão Europeia ainda reafirmou seu compromisso com um gerenciamento financeiro.

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Juncker disse que cabe agora ao Parlamento Europeu discutir a proposta orçamentária. Ele pediu que os legisladores façam um esforço para chegar a um acordo antes das eleições para o Parlamento Europeu do próximo ano.

O governo da Alemanha afirmou em comunicado que a proposta é uma boa base para se iniciar as negociações do tema na UE. Berlim notou, porém, que o projeto “eleva consideravelmente” o custo financeiro para a Alemanha. Pela proposta, o país teria de pagar em média mais US$ 10 bilhões de euros (US$ 12 bilhões) ao ano a partir de 2021. O governo alemão disse que pretende cumprir suas responsabilidade, mas que é preciso haver justiça na divisão dos custos entre os membros. A Alemanha quer ainda reforçar a proteção fronteiriça e elevar a cooperação na política de defesa.

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