A Secretaria de Meio Ambiente de Diadema lançou o Projeto Borboletário vai à Escola – Natureza Viva. Cerca de 700 alunos já receberam a visita dos educadores ambientais da Prefeitura. Nesta quarta-feira (18), foi a vez da Escola Municipal Zilda Gomes, em Piraporinha. Nos próximos meses, o projeto será estendido aos demais estudantes da rede.
Com linguagem adequada às crianças, o projeto apresenta a experiência e o conhecimento do Jardim Botânico e Borboletário para alunos e professores do Programa Cidade na Escola. Para cumprir esse objetivo, os educadores ambientais levam para as crianças alguns animais vivos e outros conservados em vidros, como sapos, cobras e lagartixas, além de exibirem vídeos educativos para explicar aos estudantes sobre as atrações do Jardim Botânico de Diadema tais como trilhas, borboletário, estufa, casa animália (construção ecológica feita com material reciclado e telhado verde). A palestra é animada com fantoches de pessoas e animais, canções infantis como a do “Sapo Cururu” que servem para discutir assuntos como a importância dos seres vivos, combate e prevenção à dengue e febre amarela, dentre outros temas atuais.
Segundo a secretária de Meio Ambiente, Tatiana Capel, a parceria com a Secretaria de Educação foi ampliada este ano. “Anteriormente, eram os alunos que visitavam o Borboletário. Agora, é nossa equipe que está indo às escolas. Estamos investindo para que essa nova dinâmica possa contribuir, ainda mais, para a educação ambiental das nossas crianças”, disse. “Quando o público-alvo é infantil, trata-se de uma ação de semeadura, na qual a cidade investe agora e começar a colher já num futuro próximo. O resultado é bem positivo, pois cria uma nova geração de cidadãos com mais conscientização ambiental”, explicou.
Agenda 21
O Jardim Botânico de Diadema recebeu, na semana passada, professores estagiários do Programa Cidade na Escola, para aula de capacitação de educação ambiental sobre a Agenda 21, documento aprovado por 179 países que participaram Eco 92 – Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, em 1992.
Além de sessão de vídeos, os visitantes aprenderam a fazer um terrário, conheceram o Borboletário, a estufa, as trilhas e lagos do local. Essa parceria, entre as secretarias municipais de Meio Ambiente e de Educação, tem por objetivo oferecer formação para alunos e educadores da Prefeitura.
“Foi maravilhoso. Até uma tartaruga eu pude pegar. Isso eu não fazia desde os meus tempos de criança. Além de conhecimentos novos, ganhei também o terrário que eu mesma montei e vou usar para enriquecer meus encontros com os alunos”, disse Sheila Barboza Araujo Coleto, educadora junto ao Programa Cidade na Escola. “Para mim, foi importante conhecer a Agenda 21 e ficar mais consciente da nossa responsabilidade com a Natureza”, explicou ela, que é estudante de Pedagogia.
Além de assistirem a vídeos, os educadores fizeram uma aula prática para montar um terrário, reutilizando um pote de vidro. A experiência teve por objetivo exemplificar a importância do equilíbrio para a preservação do planeta. Para fazer um terrário, no recipiente são depositadas camadas de pedra, areia, micorriza (raízes), terra e, por último, uma muda de planta e um pouco de água. E para demonstrar a função protetora da camada de ozônio, que envolve nosso Planeta, o vidro é tampado com filme plástico. “A partir de um simples terrário, o educador pode ensinar e aprender sobre solo, água, ar, luz e seres vivos em um ecossistema equilibrado”, disse Sandro. No final da capacitação, cada um dos professores ganhou como presente o seu próprio terrário e uma apostila de educação ambiental.