Desde o final de janeiro todo o Estado de São Paulo se movimenta em torno da campanha de combate à febre amarela, que já infectou três pessoas na região – em São Bernardo, Santo André e Ribeirão Pires. Todas as unidades básicas de saúde (UBSs) da região estão abertas diariamente para receber os munícipes. A comunicação em massa é feita de forma intensa para tirar qualquer dúvida, porém o problema ainda não recebeu a atenção devida da população.
Se no princípio a reclamação do povo era as grandes filas, desta vez vem por parte do poder público, pois o percentual de pessoas vacinadas ainda é muito baixo. Apesar do ABC não ser uma região de risco, ainda não houve uma conscientização da importância de se tomar a vacina, mesmo que a pessoa não vá viajar para áreas de risco.
Nem mesmo a morte de dois macacos no Zoológico de São Paulo, próximo da divisa com São Bernardo e Diadema, foi tratada como suficiente para levar a população aos equipamentos de saúde. Conforme o alertado, não existe um grande alarde para causar desespero, mas uma campanha de vacinação em massa não é realizada sem motivos claros.
Se existem dúvidas, funcionários estão disponibilizados em todas as cidades para dar qualquer tipo de explicação sobre quem pode ser vacinado, quem não pode. Sobre os riscos, estes profissionais estão preparados para dar informações, e principalmente, desmentir boatos em torno das reações que tal vacina pode causar.
Ainda temos cerca de 20 dias de campanha, mas não podemos deixar para a última hora, pois assim vamos retornar para início das reclamações, ou seja, as filas e o desespero para ser medicado. Já que se pode seguir essa linha, quais motivos temos para não procurar essa ajuda? Prevenção é a palavra de ordem.