Servidores da Fundação Santo André prosseguem em greve

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Funcionários técnico-administrativos da FSA (Fundação Santo André), mantenedora do Centro Universitário Fundação Santo André, vinculados ao Saee-ABC (Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar), anunciaram paralisação de suas atividades na última quinta-feira (4) e desde então mantiveram greve após não receber retorno da reitoria da instituição de ensino.

A reclamação dos servidores é em relação ao atraso do pagamento de salários, que desde o mês de outubro não são pagos. Além da cobrança da regularização dos salários, os trabalhadores solicitam as parcelas do 13º referentes a 2016 e 2017 e o depósito de mais de 12 parcelas do FGTS. A greve foi deliberada em assembléia realizada pelo SAAE-ABC em 29/3/2017, e ainda assim, de acordo com as informações, permaneceram até o dia 3 de janeiro de 2018 cumprindo suas funções na esperança de ações efetivas por parte da autarquia.

Diogo Augusto Veri, um dos funcionários da Fundação reclama que falta diálogo entre a instituição e os funcionários e solicita a sensibilização da reitoria para com os trabalhadores. “São mais de 70 funcionários envolvidos que aguardam a regularização. Pagaram somente o saldo de outubro no dia 5 de janeiro mas ainda aguardamos os de 2016, e restante de 2017 que ainda não foram pagos. Os problemas de atraso do pagamento acontecem desde 2015, não podemos ficar assim”, diz.

Na visão do secretário geral do Saee-ABC, Humberto Costa Sobrinho, o problema de atraso de pagamento é histórico e inclui ainda servidores do corpo docente. “A reitoria da Fundação sequer nos atende para escutar nossas solicitações. Devido ao descumprimento de acordo feito no início de 2017, devemos manter a greve até que se chegue em um acordo”, explica.

Os representantes da categoria aguardam contato com a reitoria da Fundação para tratativas. Procurada pela equipe do Repórter Diário a Fundação Santo André não respondeu aos questionamentos feitos pela reportagem.