A EMEB Annita Magrini Guedes, no Baeta Neves, foi uma das três finalistas do Prêmio ANA, organizado pela Agência Nacional de Águas, com o projeto “Em busca de uma escola sustentável”, anunciado em 6 de dezembro. A instituição premiou nove projetos de todo o País que combatem a poluição, o desperdício de água e contribuem para a gestão e o uso sustentável dos recursos hídricos.
A premiação contou 612 instituições, divididas em nove categorias. A escola de São Bernardo foi a única representante do estado de São Paulo na categoria Educação, cujo vencedor foi Projeto Rio Manoel Alves Pequeno: Limpar para Conservar, da Associação Apoio Colégio Estadual de Itacajá, em Tocantins. Para prestigiar a gestão da escola e seus alunos, o prefeito Orlando Morando visitou o espaço nesta quarta-feira (13/12) acompanhado da secretária de Educação, Suzana Dechechi. Ambos foram guiados pela aluna Sarah Ferreira de Souza Rodrigues, de 11 anos, estudante do 5º ano.
“Estamos muito orgulhosos, pois a iniciativa da escola, que envolve os cerca de 500 alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental e suas famílias, tem feito a diferença. Além de ser um grande projeto de sustentabilidade, a iniciativa deixa um legado para a nossa cidade, pois tem formado cidadãos mais conscientes, e serve de exemplo para os demais gestores das nossas escolas. E nessa competição quem foi o grande vencedor foi o meio ambiente”, afirmou o chefe do Executivo.
O projeto tem a finalidade de propor a interação entre os conteúdos pedagógicos ensinados em sala de aula à prática, num espaço externo que conta com horta, viveiro de mudas, compostagem, cisterna, aquaponário, lago de carpas, meliponário, pomar, captação de óleo de cozinha e unidade de separação e destinação de resíduos sólidos, entre outros. Tudo foi pensado para funcionar como um laboratório e ferramenta no desenvolvimento do aprendizado. Além do ganho pedagógico, o projeto promoveu a diminuição do consumo de água e a redução drástica no descarte do lixo da escola para a coleta pública, uma vez que praticamente somente o lixo dos banheiros vai para a lixeira.
“A atividade tem o objetivo de valorizar o aprender por meio do ouvir e do colocar a mão na massa, tornando o aluno protagonista de sua aprendizagem. Assim, transformamos um espaço pouco usado para as práticas de sustentabilidade em um local atraente e educativo, tornando a escola mais atrativa aos alunos. Por meio desse projeto, aumentamos a frequência de 70% para 95%”, afirmou o diretor José David de Souza.