A cerimônia de encerramento da primeira fase do projeto Balão de Alta Altitude – High Altitude Balloon – HAB, parceria do Instituto Mauá de Tecnologia com o Colégio Dante Alighieri, aconteceu no último sábado (02/12). Na ocasião, foram destacadas as principais ações desenvolvidas ao longo do ano e as expectativas para 2018.
Todo o projeto foi realizado por alunos das duas instituições e coordenado pelos professores da Mauá, Gilberto Murakami (coordenador do projeto), Joseph Youssif Saab Junior (responsável pela parte mecânica) e Sergio Ribeiro Augusto (responsável pela parte eletrônica). O Colégio Dante Alighieri contou com a participação dos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, membros do programa Cientista Aprendiz, sob a supervisão da professora Sandra Tonidandel.
1.ª fase do HAB
Na primeira fase do projeto, foram aplicadas as novas metodologias ativas de aprendizagem aos alunos, tais como: Aprendizado Baseado em Projetos, Aprendizado Baseado em Problemas, Instrução aos Pares, Sala de Aula Invertida e Ensino Híbrido.
A iniciativa aprimora a compreensão e habilidades teóricas e práticas dos alunos, em especial as relacionadas com a pesquisa científica, como: desenho técnico; análise de dados e sua representação; trabalho em equipe; gestão de projetos; projeto e construção de circuitos eletrônicos; projeto e desenvolvimento de programas de computador (softwares) e rotinas de testes.
Para o sucesso e realização desse projeto, além da parceria do Instituto Mauá de Tecnologia com o Colégio Dante Alighieri, essa ação também conta com o apoio de professores e pesquisadores de várias instituições do Brasil e da DuPont do Brasil – empresa focada em inovação. Ela colabora com a doação e todo o conhecimento técnico sobre os cabos feitos em Kevlar® que ligarão o Balão à cesta, onde ficará o experimento para maior resistência mecânica.
Lançamento 2018
Previsto para 2018, o objetivo do primeiro lançamento será realizar experimentos científicos, como medir pressão e temperatura para determinação da altitude, coleta de bactérias, vírus e moléculas de DNA ou fragmentos delas existentes na atmosfera (ciência chamada Astrobiologia), entre outras ações.
Com o amadurecimento dos experimentos de Astrobiologia, a ideia é que a maioria dos projetos alcancem aproximadamente 35 km de altitude, algo inédito no Brasil.