Dólar sobe com ajuste após 6 quedas, em linha com ganho ante divisas emergentes

Com liquidez ainda fraca, o dólar opera em alta frente o real desde a abertura dos negócios desta sexta-feira, dia 24, com demanda puxada por tesourarias de bancos e importadores, segundo o operador de uma corretora.

Esses players recompõem posições induzidos pela queda acumulada pela moeda americana de 2,34% nas últimas seis sessões, reagindo a otimismo com a possibilidade de votação da reforma da Previdência ainda em dezembro na Câmara dos Deputados, além do dólar fraco em alguns momentos nesse período. Além disso, há influência externa da persistente alta do dólar mais cedo ante boa parte das divisas emergentes e ligadas a commodities em meio a um volume de negócios ainda reduzido no exterior.

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Às 9h41 desta sexta, o dólar à vista estava em alta de 0,36%, aos R$ 3,2339. O dólar futuro de dezembro ganhava 0,36%, aos R$ 3,2360. Lá fora, a moeda americana avança ante o dólar australiano (+0,18%), o dólar canadense (+0,12%), a rupia indiana (+0,15%), o peso mexicano (+0,10%), o dólar neozelandês (+0,30%), a lira turca (+0,70%) e o rand sul africano (+1,03%).

O rand é destaque de queda em relação ao dólar na manhã diante do risco nesta sexta-feira de que o rating da África do Sul seja rebaixado pela Moody’s e pela S&P. O ING afirma que o risco de rebaixamento pelas duas agências “é alto”. Caso seja rebaixado pela Moody’s, o país perderá o grau de investimento desta agência. Com isso, alguns investidores não poderão comprar bônus do país, já que parte deles se limita a bônus com grau de investimento.

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