Na última terça-feira (14), estudantes do curso de Bombeiro Profissional Civil do colégio Polígono, em São Bernardo, entraram em contato com a equipe do RD para reclamar sobre a estrutura e o serviço oferecido. Entre as reclamações estão a demissão da comandante da equipe, espaço das aulas inferior ao necessário e falta de estrutura para treinamento das turmas.
Na norma regulamentadora nº35 (NR 35), de trabalho em altura, estão estabelecidos em legislação os requisitos mínimos e medidas de proteção para o trabalho que envolve planejamento, organização, execução em um espaço com dois metros do nível inferior, onde haja risco de queda. De acordo com uma das alunas do curso que preferiu não ser identificada, a escola não oferece a estrutura adequada.
“Ao invés de um prédio ou um equipamento com a altura adequada para o exercício de trabalho em altura, colocaram um andaime de dois metros para treinar o resgate de vítimas, é vergonhoso”, explica. Além deste, ela reclama que para o exercício regulamentado como NR 33, de monitoramento e controle de riscos existentes, não há espaço para todos os alunos fazerem ancoragem de risco.
Outra estudante do curso que também preferiu não ser identificada conta que embora as salas de aula sejam pequenas reúne aproximadamente 40 alunos em cada turma. “É um espaço muito pequeno para treinar 40 alunos”, reclama e reforça ainda que nesta semana a comandante Cícera, responsável pela turma foi demitida após buscar melhorias para o bom funcionamento das aulas.
“Demitiram a comandante só porque ela foi à busca de melhorias para a escola, uma vergonha. Não aconselho o curso no Polígono a ninguém”, diz a aluna que reiterou ainda que neste mês, estudantes de outra turma fizeram um abaixo-assinado em busca de melhorias para a instituição mas até o momento nada foi feito.
Em nota, o colégio Polígono de São Bernardo, informou que um pequeno grupo criou uma versão enviesada e distorcida, que nem de longe correspondem à realidade dos fatos e que, por interesses mesquinhos, macula a boa imagem da instituição. Esclarece que na data de 13 de novembro, a escola demitiu uma funcionária ligada ao curso profissionalizante de bombeiros, que trabalhava ocupando cargo de auxiliar de coordenação. Informa ainda que a escola nunca recebeu qualquer tipo de reclamação acerca da suposta insuficiência de materiais e espaço das salas de aula e que mantém todos os materiais necessários ao desenvolvimento das atividades.