Empresa de gestão de benefícios andreense orienta sobre planos de saúde

O reflexo da conjuntura econômica desfavorável dos últimos anos no País, com recessão e alto índice de desemprego, afetou vários setores e não poderia ter tido impacto diferente quando o assunto são os planos de saúde. Para se ter uma ideia, cerca de 2,5 milhões de pessoas se descredenciaram de planos de saúde nos últimos dois anos e também ocorrem mudanças e alterações nas modalidades empresariais.

Dentro desse cenário o grande desafio hoje é conseguir adequar um produto que tenha qualidade com preço que caiba no bolso do consumidor. É a partir daí que aparece o trabalho da Céltic Gestão em Benefícios, uma corretora de seguros andreense especializada no mercado corporativo com foco central em planos de saúde, mas que também atende a categoria de odontológicos, seguro de vida e previdência privada.

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A especialidade da corretora é voltada para a busca de soluções, acompanhamento e gestão para as empresas da região poderem atender suas demandas de uma maneira melhor e com custo adequado.

“Hoje o desafio é você ter um plano de saúde com uma condição boa, que a empresa possa atender o funcionário e seus dependentes, mas que seja absorvido pela empresa normalmente”, afirma Antonio Balista, diretor da Céltic, em entrevista ao RDtv.

O especialista ressalta que de fato o reflexo da crise foi muito forte e pesada e atingiu as empresas. Com isso, muitas delas acabaram tendo que fazer ajustes nos planos de saúde oferecidos, optando por categorias mais em conta.

“Onde se tinha um plano mais top, de médio para intermediário e superior, voltaram para os mais baixos, dentro das próprias operadoras. Mas em alguns casos a mudança chegou ser tão radical, que eles trocaram de uma operadora para outra para poder chegar a condição de poder pagar e manter o benefício”, explica, acrescentando que em muitos casos a empresa partilhou o custo com o empregado devido à condição financeira que estava passando.

Antonio Balista é diretor da Céltic (Foto: Giullia Micali)

Rede própria

Balista considera que uma saída interessante para as empresas é a adesão aos planos de saúde com rede própria. Ele cita como exemplo o trabalho do Grupo NotreDame Intermédica, que tem feito investimentos pesados na região com reforma dos centros clínicos e aquisição de novos equipamentos, entre eles a Santa Amália, a Unimed ABC, o Hospital São Bernardo, bem como a Unidade Baeta Neves.

“É uma aposta que estamos fazendo e está tendo um resultado bem legal, as empresas têm entendido a ideia da rede própria. É uma saída muito boa, uma forma de conseguir controlar melhor os custos. Até porque o custo médico é uma bomba relógio” comenta

De acordo com o profissional de gestão em benefícios, os custos médicos e procedimentos podem ter diferença considerável entre as redes. No caso de uma cirurgia cardíaca, por exemplo, na convencional os custos podem variar de R$ 80 a R$100 mil.

Já na rede própria o valor pode apresentar redução de até 50%. “Neste caso vai gastar R$ 40 a R$ 50 mil e com qualidade. Então a grande aposta é a rede própria para tentar controlar melhor a sinistralidade. Saúde não tem preço, mas plano de saúde tem custo, e uma coisa não bate com a outra”, diz.

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