Mesmo após o posicionamento do prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), afirmando que não mandará nenhum projeto de mudança do estatuto do funcionalismo antes de falar com o Sindema (Sindicato dos Funcionários Públicos), a entidade manteve a decisão de paralisação para a próxima quinta-feira (26). O Sindema afirma que não aceitará “provocações” do verde.
Em nota oficial, a entidade afirma que “a proposta de revisão do Estatuto dos Funcionários Públicos de Diadema retira direitos, reduz salários e prejudica o conjunto dos servidores municipais que já estão respondendo a esta ameaça com muita disposição para a luta”, afirmam os seus lideres.
Sobre os pedidos de Michels para que a greve fosse cancelada e que também a afirmação de que estaria tirando direitos e sim “mantendo os direitos, pagando os salários em dia”, o Sindema encarou a fala como uma “provocação” e afirmou que manterá o foco na paralisação da próxima quinta-feira. Existe a expectativa de uma nova visita à Câmara para manter a pressão para que não haja votação da proposta, caso a mesma chegue nas mãos dos vereadores.
Nos bastidores, os vereadores governistas ainda buscam um acordo para votar a proposta por unanimidade, fato que convenceria a base a indicar posicionamento favorável ao projeto de lei. Os problemas vem em torno da pressa que o Poder Executivo tem para aprovar a propositura e o posicionamento da oposição que seguirá as diretrizes do Sindema que não aceitará mudanças na lei municipal de 1991.