Maioria não pretende elevar gastos no Dia das Crianças, diz Boa Vista SCPC

As compras de presentes no próximo Dia das Crianças, em 12 de outubro, devem ser pressionadas pelos preços elevados dos produtos e pela contenção de gastos das famílias, aponta pesquisa da Boa Vista SCPC. Entre 1.100 pessoas consultadas no País, 57% informou que pretende gastar uma quantia igual ou menor do que em 2016 para presentear os pequenos.

O aumento de preços foi citado por 34% dos entrevistados, enquanto o corte de gastos foi apontado por 28% como justificativa para não aumentar a despesa com o presente. Ainda foram declarados o pagamento de outras despesas (19%), como contas domésticas; desemprego (10%); e redução de renda (9%). Enquanto isso, 43% pretende comprar um presente mais caro na data comemorativa.

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O preço será determinante para a decisão em 40% dos casos. Já o desejo da criança será levado em conta por 33% dos consultados, enquanto a necessidade do produto deve ser considerada em 24% das compras. Os consumidores que não irão presentear na data correspondem a 31% dos entrevistados.

Preço médio

A Boa Vista SCPC apurou alta de 14% sobre o valor médio dos produtos, passando de R$ 174 no ano passado para R$ 198 em 2017.

A grande maioria, 88%, dos consumidores declarou que deve comprometer menos de 25% da renda familiar com a compra do presente, com crescimento de 12 pontos porcentuais em relação ao verificado em 2016, enquanto 11% deve gastar entre 25% e 50% dos rendimentos e apenas 1% deve ter gasto superior a 50% da renda familiar.

Forma de pagamento

As compras à vista serão predominantes no Dia das Crianças de 2017, atingindo 68% segundo a Boa Vista. O restante, 32%, irá parcelar a aquisição, sendo que destes, 91% usará o cartão de crédito e 8% usará carnês e boletos.

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