“Vergonha! Vergonha!”, foi assim que vários munícipes se manifestaram após a aprovação do projeto de lei da Mesa Diretora da Câmara de São Caetano que trata do reajuste do funcionalismo do Legislativo. Durante a dupla sessão desta terça-feira (22), boa parte daqueles que acompanhavam os trabalhos pediam que fosse concedido o dissídio e plano de saúde aos servidores.
A proposta foi aprovada por unanimidade, porém com muitos protestos entre aqueles que acompanhavam a sessão no auditório. Mesmo com os pedidos do presidente da Casa, Pio Mielo (PMDB), para que houvesse silêncio, os gritos de “vergonha” e “dissídio” foram ouvidos até o final dos trabalhos.
Segundo o projeto enviado pela Mesa Diretora, será concedido o reajuste de 3,08% para os servidores da Câmara em geral, ativos, inativos e em disponibilidade. O valor será retroativo ao dia 1º de maio de 2017. A exceção é para aqueles que estiverem em cargos vinculados ao Padrão “T”.
Os funcionários estatuários e celetistas admitidos por concurso público, ativos, inativos e em disponibilidade terão o reajuste de 5%, que será válido a partir de 1º de setembro. Também com a exclusão dos estatuários vinculados ao Padrão “T” e também aqueles que ocupam os cargos comissionados.
Governo
Também foram aprovados os projetos do Executivo que acrescenta a lei nº 5.514/2017, referente ao abono dos professores, onde aqueles que estão no nível II que ministram até 11 aulas semanais, receberam o abono de R$ 250. E também a propositura que aumenta de 10% para 20% o percentual relativo à concessão da bolsa monitoria na Fundação das Artes de São Caetano.