Consulta popular não tem consequências jurídicas na Venezuela, diz conselho

A presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, Tibisay Lucena, afirmou neste domingo que a consulta popular realizada no país “é um exercício político sem consequências jurídicas”. De acordo com o jornal El Universal, Lucena comentou o evento organizado pela oposição hoje: “Não me surpreende que o país esteja participando em suas atividades políticas com grande tranquilidade, porque isso é o que somos. Em 30 de julho a Venezuela votará em paz”, afirmou ela, referindo-se à data marcada para a escolha da Assembleia Constituinte que o governo do presidente Nicolás Maduro planeja.

A oposição tenta usar o voto popular de hoje para pressionar Maduro a negociar uma transição política. O presidente, porém, rechaça a ideia.

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A autoridade falou em entrevista à emissora Telesur. Lucena afirmou que o referendo revogatório de Maduro desejado pela oposição em 2016 não foi adiante por causa de inúmeras irregularidades na coleta de assinaturas.

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