A Amazônia é um dos mais ricos ecossistemas do planeta e abriga 50% da biodiversidade mundial. Com rios, comunidades indígenas e muito contato com o meio ambiente, o pulmão do planeta, como é considerado, tem inúmeros motivos para ser visitado. Portanto, é hora de planejar as férias.
A época de seca, entre julho a novembro, tem os rios mais baixos e as praias fluviais formadas em todo o Estado, o que torna o período ainda melhor para visitar o Amazonas. Apesar de ser muito popular entre turistas estrangeiros, a Amazônia, eleita como uma das Sete Novas Maravilhas da Natureza, ainda recebe poucos visitantes brasileiros que queriam se aventurar na região.
No centro econômico, Manaus, capital amazonense, tem o Teatro Amazonas, o Palacete Provincial e o Palácio Rio Negro as principais atrações, pois construções erguidas durante o Ciclo da Borracha, em meados de 1900. Outro destaque na cidade é a ponte Rio Negro, com mais de 3 mil metros de extensão e que se conecta com Iranduba, município situado a 27 quilômetros. É a maior ponte estaiada brasileira sobre águas fluviais.
A experiência mais famosa no Estado é a visita ao Encontro das Águas. O fenômeno de beleza cênica promove o encontro dos rios Negro e Solimões, com águas escuras e barrentas, respectivamente, que correm sem se misturar por mais de seis quilômetros. O passeio é imperdível e pode ser feito por meio de agências de turismo em Manaus.
O Parque Nacional de Anavilhanas, entre Manaus e Novo Airão, é outro destaque. É um dos maiores arquipélagos fluviais do planeta, formado por mais de 400 ilhas em uma área de 350 mil hectares, com canais que levam água para mais de 60 comunidades locais. É possível chegar à região de carro, lotação ou ônibus em uma viagem de quatro horas para quem sai de Manaus.
Cinco ou seis dias é tempo suficiente para aproveitar em um cruzeiro ou em um hotel de selva no Amazonas sem que os passeios se tornem repetitivos. As hospedagens têm programação de atividades diárias que costumam incluir passeios de observação de jacarés, ida ao Encontro das Águas, caminhada pela mata, visita a uma comunidade indígena e pesca de piranhas.
Onde ficar
Vale ressaltar que se hospedar no Amazonas não é barato devido ao número reduzido de hotéis. No entanto, o conforto, estrutura e serviços fazem a hospedagem valer a pena. O Anavilhanas Jungle Lodge é um dos estabelecimento mais procurados, a três horas de Manaus e próximo ao Roteiro de Charme. O pacote com duas noites sai R$ 1.420 por pessoa. Já o Amazon Ecopark Lodge fica a 30 minutos de barco de Manaus com bangalôs sofisticados, praia privativa em época de seca e piscina natural por R$ 1.030 por pessoa para duas noites.
Mais próximo à Floresta Amazônica está a Pousada Uakari, localizada na reserva sustentável de Mamirauá, a 600 quilômetros de Manaus. A hospedagem nos bangalôs flutuantes, com pensão completa, custa a partir de R$ 2.320 por pessoa. Então, para quem vai fazer o passeio precisa saber que é recomendado tomar vacina contra febre amarela e fazer reforço contra o tétano. (Colaborou Raíssa Ribeiro)