Diferente da expectativa que a própria Prefeitura de São Bernardo tinha, a Câmara não pode votar a redução do salário do prefeito Orlando Morando (PSDB), na sessão desta quarta-feira (24). O Executivo ainda está fazendo uma pesquisa para saber se algum funcionário do Executivo ou das autarquias recebe um vencimento mensal maior que R$ 25,5 mil – valor do salário que foi proposto pelo tucano. Não existe uma data para que a proposta seja debatida pelos vereadores.
Opinião
Em entrevista ao Estadão, Orlando Morando opinou sobre a polêmica nacional em torno da saída ou não do presidente Michel Temer (PMDB). O tucano defendeu a renúncia de Temer e considera que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) poderia voltar ao comando da União para completar o mandato, até o final de 2018.
Tempo de Escola I
A Câmara de São Bernardo foi palco de mais uma manifestação de pais de alunos que frequentavam o programa Tempo de Escola. Durante a sessão desta quarta, os vereadores foram indagados sobre os problemas com a falta de informações. Segundo o Executivo são-bernardense, o programa voltará no dia 25 de maio, porém vai terminar no dia 30 de junho.
Tempo de Escola II
Entre uma manifestação ou outra, o principal alvo de vaias foi o líder de governo, Ramon Ramos (PDT). O grupo chegou a chama-lo de “chorão”. Ramos chegou a dizer aos manifestantes que eles poderiam tirar uma foto dele para levar para a casa, o que causou outras vaias. No final da sessão, o pedetista chegou a tirar uma foto com Ana Nice e Toninho da Lanchonete (ambos do PT), que protestavam contra as condições do programa educacional.
Tempo de Escola III
Também durante os trabalhos, Ramon Ramos, Ana Nice e Joilson Santos (PT) tentaram usar a tribuna para falar sobre o assunto, mas todos tiveram os pedidos negados pela maioria dos vereadores.