A Operação Pé D’água, lançada em fevereiro, encerrou atividades em abril com resultado positivo. Segundo a Prefeitura, a ação registrou queda de 30% no número de ocorrências e acidentes em relação aos três meses do ano passado, de acordo com o balanço da Defesa Civil. Entre janeiro e abril deste ano, foram 183 inspeções preventivas realizados pela operação.
Ao todo, foram computados 153 atendimentos a acidentes – sendo 37 interdições – contra 214 ocorrências averiguadas entre dezembro de 2015 e abril de 2016. As ocorrências mais recorrentes no período foram deslizamentos (30 verificações), queda de árvores (28) e desabamentos de placas, outdoors e muros (24). Também houve registro de acidentes envolvendo infiltração de águas pluviais, afundamentos, alagamentos, destelhamentos, solapamentos, infiltrações de rede de água e esgoto, entre outros.
Já na área preventiva, as principais ações foram baseadas em vistorias técnicas para eliminar risco de quedas de árvores e galhos (50 ameaças), desabamentos de obras (28), de placas (25), deslizamentos e escorregamentos (8), solapamentos (5), entre outros. Nesta edição, 13 pastas foram mobilizadas para os serviços de limpeza e manutenção da drenagem urbana, além de fiscalização dos setores de risco.
Atuação social
Em atenção aos moradores prejudicados pelas chuvas, a Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania disponibilizou força-tarefa, com oferecimento de artigos de necessidade básica, como colchões (212 unidades), cobertores (179 unidades) e cartões alimentação (100 unidades). No período, não houve necessidade de remoções com transporte ou utilização de abrigo público. Também não foram registradas vítimas fatais durante a operação. Ao todo, a ação contou com 24 agentes da Defesa Civil, 51 pluviômetros instalados, além de 160 voluntários do Núcleo de Proteção e Defesa Civil (Nupdec) e 100 agentes públicos treinados.
Além dos serviços ofertados durante a operação, a Defesa Civil de São Bernardo desenvolve ações contínuas, realizadas ao longo do ano, baseadas na limpeza de córregos, monitoramento de setores de risco, mutirões e distribuição de material informativo com objetivo de minimizar os impactos da chuva.