Desde março, os agentes comunitários de saúde (ACS) das 20 unidades básicas de saúde (UBSs) de Diadema visitam os moradores para fazer a atualização dos dados sobre as condições de saúde. O objetivo é alimentar o sistema de informações das unidades e facilitar a implantação do Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC).
Entretanto, o grande número de casas fechadas ou de moradores que recusam a entrada do agente pode fazer com que esse processo seja mais demorado. Para melhorar o andamento, a Prefeitura criou cartazes e divulgou vídeos e posts nas redes sociais que explicam a importância de receber o agente comunitário de saúde na residência.
Como funciona
Os agentes comunitários de saúde das UBSs são identificados com colete azul e crachá da Prefeitura, com indicação de nome e o local de trabalho. Durante a visita, o ACS colhe informações de todos os membros da família por meio de um questionário que inclui perguntas sobre doenças preexistentes, escolaridade, situação de trabalho, condições de moradia, entre outros temas.
As informações, disponíveis apenas para profissionais de saúde que cuidam do paciente, são fundamentais para traçar o perfil de saúde dos moradores. Com ele é possível realizar ações de saúde específicas para cada tipo de público de cada UBS.
Para a implantação do Prontuário Eletrônico Cidadão, a Prefeitura contratou 110 digitadores, por três meses, para digitalizar os prontuários das 20 unidades. Desde 27 de março, foram cadastradas mais de 90 mil fichas de usuários. Ao final do primeiro semestre, a expectativa é registrar cerca de 110 mil famílias, o que representa cerca de 400 mil pessoas.