O Externato Rio Branco, no bairro Rudge Ramos, em São Bernardo, comemorou 50 anos de existência em abril e programou diversas atividades ao longo do ano para alunos e ex-alunos da instituição.
Para a data, os alunos organizaram uma festa na própria escola onde fizeram homenagem para a diretora Maria Augusta Paranhos Faro, a Guga. “Estou há 10 anos à frente da instituição e na homenagem pude rever um filme em minha memória”, diz. Com 30 anos de tradição e pioneira na região, a competição interna de ginástica artística com outras escolas marcará dia 3 de junho parte da comemoração do jubileu de ouro.
A diretora adianta que no dia 29 de agosto o colégio terá uma festa aberta para o público, que reunirá, também, alunos e ex-alunos da instituição. “Poucas empresas no Brasil conseguem completar 50 anos e, por este motivo, queremos comemorar como uma família, com todos que fizeram parte da história da escola”, afirma.
O Rio Branco atua com crianças e jovens desde o berçário, educação infantil, ensino fundamental até o médio. A partir da educação infantil a criança recebe educação bilíngue com o idioma inglês.
Além disso, o colégio desenvolve atividades esportivas e há 17 anos ministra aulas de teatro. “As atividades no teatro desenvolvem muito as crianças. Além da aprendizagem, os alunos desenvolvem habilidades e têm formação eclética para que possam se tornar pessoas especiais, com experiência”, diz a diretora.
O projeto de humanização do colégio faz com que os alunos evitem a tecnologia abusiva, o que destaca a singularidade de formação. “Hoje se dá tão pouca importância para a relação humana e é exatamente isso que exercemos, evitamos usar a tecnologia com nossos alunos menores. Fazemos com que eles brinquem e tenham de fato essa vivência humanizada”, conta a educadora.
Outro diferencial que a diretora destaca é a implementação do berçário na instituição, um pedido antigo dos ex-alunos do Rio Branco. “Temos a tradição de manter os funcionários durante muitos anos na escola e isso faz com que o vínculo entre pais e funcionários seja maior, porque quando matriculam os filhos, acabam reencontrando os mesmos professores”, completa.