A graduação politécnica, conceito exclusivo de educação do Colégio e Faculdade Pentágono, articula dois ciclos de formação e segue como principal diferencial competitivo, principalmente no setor de empregabilidade para os alunos do ensino superior. A formatação do estilo de graduação tem correspondido positivamente não só ao empresariado, mas também para alunos do ensino superior.
Isso porque na graduação em Processos Químicos, por exemplo, o estudante pode conquistar até dois diplomas, o técnico, que ele recebe no meio do curso e pode escolher entre químico e petróleo e gás e o certificado do próprio ensino superior ao final do curso. Tudo isso em um único percurso de formação, seguindo as tendências dos países desenvolvidos.
De acordo com o diretor geral da unidade, Carlos Rivera, a graduação politécnica, seguida da LDB (Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional) e a vinculação do técnico com o superior pode facilitar a empregabilidade dos estudantes. “A instituição tem um DNA muito forte na educação profissional e esta tradição no ensino técnico serve como uma escada para o estudante, que pode eliminar metade da faculdade com o ensino técnico e aumentar a capacidade do ponto de vista de empregabilidade”, explica.
Nos 56 anos de instituição, o Pentágono trabalhou apenas com o ensino básico. Porém, de 2000 para cá, incorporou o ensino superior, que foi modificado com valores e estratégias redefinidas. Eram apenas dois cursos de graduação e hoje o Pentágono atua com oito opções pertencentes à faculdade na área de bacharelado e tecnologia (Administração, ciências contábeis, logística, recursos humanos, análise de sistemas, processos químicos, mecatrônica e gestão ambiental).
“Está em estudo a implementação dos cursos de Engenharia de Produção e Engenharia de Automação e Controle. De 150 alunos, saltamos para 800 em menos de três anos, e a meta é chegar a 3 mil com a mesma qualidade de ensino”, reitera Rivera.
A instituição recebe alunos de todas as cidades da região, além de Suzano, Itaquaquecetuba e São Paulo. Classificada pelo MEC (Ministério da Educação) como uma das cinco melhores universidades entre as 32 selecionadas, o desafio, de acordo com o diretor é manter a qualidade de ensino e compromisso da instituição com os estudantes.
“Algumas instituições se preocupam somente com o lucro, mas precisamos nos preocupar também com a empregabilidade e a qualificação dos alunos. Este é o grande perigo, a falta de preocupação para formar o estudante para que ele esteja preparado para o mercado de trabalho”.