Imensas quedas d’água, cavernas e passeios náuticos. Este é o cenário que faz os visitantes da Serra da Canastra, em Minas Gerais, encherem os olhos. A 524 quilômetros da capital paulista, a região ecoturítisca tem 200 mil hectares e abrange seis municípios: São Roque de Minas, Vargem Bonita, Sacramento, Delfinópolis, São João Batista do Glória e Capitólio. Quem viaja entre abril e outubro pega menos chuva e consegue encontrar as melhores condições para visitar a região.
A Serra da Canastra tem a parte baixa e a alta. É necessário um dia para conhecer um pouco de cada. A parte baixa você pode ir com um carro normal e por sua conta, enquanto que a parte alta exige um veículo 4×4. Há muitas empresas que fazem o passeio da parte alta. Quem optar em conhecer a parte alta é melhor agendar o passeio com antecedência.
O Parque Nacional da Serra da Canastra, com 71 mil hectares de extensão é a principal atração. Criado em 1972, com objetivo de proteger as nascentes do rio São Francisco, o Velho Chico, o parque abriga a cachoeira Casca D’Anta, um dos mais belos cartões postais do Brasil.
A Cachoeira dos Rolinhos também fica dentro do parque e é a segunda mais visitada. Ao sair da estrada, os visitantes passam por uma trilha de caminhada de 15 minutos e chegam na queda, que deságua na Lagoa Azul. Na parte alta do Rolinho fica a cachoeira Rasga Canga, com quatro quedas e ideal para um banho.
Com um pouco de sorte também é possível encontrar animais típicos do Cerrado e dos Campos de Altitude, como veado campeiro, tamanduás-bandeiras, lobos-guarás e tatus-canastra.
Ainda no território da Canastra está a cidade de Capitólio, que ganhou mais exploradores interessados em ecoturismo nos últimos anos. O Lago de Furnas é o principal atrativo do município, onde agências promovem passeios de barcos e escunas dentro e fora de temporada. No cânion é possível navegar em águas verdes entre grandes paredões rochosos, além de admirar as cachoeiras que desaguam pelo percurso.
São Roque de Minas é a “capital” da serra, já que fica mais próxima à maioria das atrações da região, da portaria do Parque Nacional e tem maior oferta de restaurantes e pousadas. Também não dá para passar pela Serra sem levar uma lembrança da gastronomia mineira.
(Colaborou Raíssa Ribeiro)